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Como calcular a data prevista do nascimento do bebê?
Como o médico calcula a DPP – Existem duas maneiras de calcular a data provável do parto. A mais antiga e conhecida é a, Esta regra foi desenvolvida pelo obstetra alemão Franz Carl Naegele. Basicamente o que a regra ensina é que para determinar a data provável do parto você precisa saber a data da última menstruação da mulher, aí basta somar 7 no número do dia e subtrair 3 no número do mês.
Por exemplo, se a última menstruação foi em 13/08, a DPP será 20/05. Apesar de muito prática para fazer o cálculo da data provável do parto a regra de Nägele não é perfeita. Para sabermos com exatidão a data provável do parto teríamos que somar 280 dias (40 semanas) na data da última menstruação. E isso seria um trabalho bastante árduo e demorado se não tivéssemos a regra de Nägele e por isso ela é tão usada.
Entretanto, hoje temos a nossa disposição computadores e nossos smartphones. Portanto é muito simples abaixar um aplicativo para calcular a data provável do parto. Os aplicativos e sistemas de computadores irão calcular rapidamente e com precisão quando a gravidez irá completar exatamente 40 semanas.
Como calcular a data provável do parto pela primeira ultrassom?
Data do nascimento por ultrassom – Os exames de ultrassom (ou ultrassonografia) são totalmente indolores e seguros, pois usam ondas sonoras de alta frequência para obter imagens internas do corpo, para avaliar o desenvolvimento fetal e o progresso da sua gravidez.
Os batimentos cardíacos do seu bebê não podem ser ouvidos no ultrassom até dez a 12 semanas, e essa é uma das maneiras do médico verificar seu tempo de gestação. O primeiro ultrassom, feito entre seis a dez semanas de gravidez, é considerado o método mais preciso para prever a data do nascimento. Os ultrassons que são feitos mais tarde não são tão precisos, e é por isso que a data do nascimento não deve ser alterada se já tiver sido definida no primeiro trimestre.
Se a data prevista de parto obtida no primeiro ultrassom for diferente da calculada pela DUM, o médico considerará que a data do ultrassom é a mais precisa.
Pode fazer uma cesárea com 38 semanas?
Projeto garante à mulher direito de optar por cesariana ou de ser anestesiada no parto normal – Notícias 22/03/2021 – 15:41 O autor da proposta, deputado Neucimar Fraga O Projeto de Lei 768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito de optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia caso não haja impedimentos médicos.
O texto tramita na Câmara dos Deputados. Segundo o texto, a cesariana só será permitida após a 39ª semana de gestação, e desde que a parturiente esteja ciente dos benefícios do parto normal e dos riscos do procedimento cirúrgico. Cesarianas antes de 39 semanas poderão ocorrer quando a gestação envolver risco à mulher ou ao feto.
Autor do projeto, o deputado argumenta que a lei precisa garantir apoio às gestantes, principalmente as de baixa renda social. “Para que sejam atendidas de forma digna e que tenha assegura do direito de optar pelas cirurgias cesáreas. Muitas mulheres ‘pobres’ acabam prejudicadas em partos normais forçados, sofrendo horas de dor”, relata.
- Segundo o autor, 1.575 mulheres perderam a vida no parto em 2019.
- Há casos de morte materna em alguns municípios justamente porque não existe a possibilidade de cesariana”, completa.
- Dados do Portal de boas práticas em saúde da mulher, da criança e do adolescente (Fiocruz) apontam que cerca de 20% das causas de óbitos maternos relaciona-se à hipertensão arterial provocada pela gravidez; 12%, à hemorragias; 7%, à infecção puerperal; e 5%, ao aborto.
A pesquisa demonstra que 92% dos óbitos poderiam ter sido evitados pela cesariana no momento certo. Reportagem – Murilo Souza Edição – Natalia Doederlein A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência Câmara Notícias’.
Estou com 39 semanas quando devo ir à maternidade?
As contrações de trabalho de parto são regulares e são sentidas pela gestante como um endurecimento do abdome. O momento de se dirigir à maternidade é quando estas contrações estão se repetindo a um intervalo de no mínimo 5 / 5 minutos.
Quando se completa 9 meses de gestação?
Outra dúvida é: 9 meses se iniciam com 38 semanas, mas o bebê pode nascer com 9 meses e 1 semana (39 semanas), 9 meses e 2 semanas ( 40 semanas ), 9 meses e 3 semanas (41 semanas), 9 meses e 4 semanas (42 semanas). A data provável do parto é aquela em que a maioria dos bebês nasce: 40 semanas.
Como calcular idade gestacional e data provável do parto?
Essa regra é uma forma padronizada de calcular a DPP de uma gestante. Nela, soma-se 7 ao dia correspondente ao da data da última menstruação e retira-se 3 do mês correspondente à data da última menstruação. Por exemplo: se a DUM for 12/11, a data provável do parto será no dia 12+7 e mês 11-3, ou seja, dia 19/08.
Qual a data presumida da gravidez?
O primeiro sinal de gestação e a razão principal pela qual as gestantes procuram o médico é o atraso menstrual. Para mulheres sexualmente ativas, em idade reprodutiva e com ciclos menstruais regulares, o ≥ 1 semana é uma evidência presumida de gestação. Considera-se que a gestação dura
266 dias a partir do momento da concepção 280 dias a partir do primeiro dia da última menstruação, se esta ocorrer em períodos regulares de 28 dias
A gestação causa modificações em todos os órgãos e sistemas maternos, a maioria retorna ao normal após o parto. De maneira geral as mudanças são mais drásticas em gestações múltiplas se comparadas à gestação única. O débito cardíaco aumenta em 30 a 50%, com início por volta da 6ª semana e valor máximo entre a 16ª e a 28ª semana (normalmente na 24ª semana). O débito cardíaco permanece próximo dos níveis de pico até depois de 30 semanas. Em seguida, o débito cardíacose torna sensível à posição do corpo. Posições que causam aumento uterino (p. ex., posição deitada) que obstrui em parte a veia cava causam diminuição do débito cardíaco. Em média, o débito cardíaco diminui levemente da 30º semana até o parto. Durante o trabalho de parto, o débito cardíaco aumenta mais 30%. Após o parto, o útero contrai e o débito cardíaco permanece de 15 a 25% acima do normal, então diminui lentamente nas próximas 3 a 4 semanas até atingir os valores pré-gestacionais por volta da 6ª semana pós-parto. O aumento do débito cardíaco decorre principalmente de demandas da circulação uteroplacentária; o volume da circulação uteroplacentária aumenta de modo acentuado e a circulação dentro do espaço interviloso funciona de certa forma como uma derivação arteriovenosa. Enquanto a placenta e o feto se desenvolvem, o fluxo sanguíneo para o útero deve aumentar em torno de 1 L/min (20% do débito cardíaco normal) até o nascimento. As necessidades da pele (para regular a temperatura) e dos rins (para excreção de resíduos fetais) contribuem para o aumento do débito cardíaco. Para elevar o débito cardíaco, a frequência cardíaca aumenta do valor normal de 70 para valores que chegam a 90 bpm, e o volume sistólico também aumenta. Durante o 2º trimestre, a pressão arterial normalmente cai (e a pressão de pulso se alarga), embora o débito cardíaco e os níveis de renina e angiotensina aumentem em razão da expansão da circulação uteroplacentária (desenvolvimento dos espaços intervilosos na placenta) e a resistência vascular sistêmica diminua. A resistência diminui porque a viscosidade sanguínea e a sensibilidade à angiotensina diminuem. Durante o 3º trimestre, a pressão arterial pode voltar ao normal. Nas gestações gemelares, o débito cardíaco aumenta mais e a pressão arterial diastólica é menor na 20ª semana, se comparados à gestação com feto único. O exercício físico aumenta o débito cardíaco, a frequência cardíaca, o consumo de oxigênio e o volume respiratório/min mais durante a gestação do que em outras situações. A circulação hiperdinâmica da gestação aumenta a frequência de sopros funcionais e acentua os sons cardíacos. Os exames de radiografia ou ECG podem mostrar o deslocamento cardíaco para uma posição horizontal, com rotação para a esquerda, com aumento do diâmetro transverso. As extrassístoles atriais e ventriculares são comuns durante a gestação. Todas essas mudanças são normais e não devem ser erroneamente diagnosticadas como uma doença cardíaca; podem ser geralmente manejadas com controle, apenas. Entretanto, paroxismos de taquicardia atrial ocorrem com mais frequência na gestante e podem necessitar de digitalização profilática ou fármacos antiarrítmicos. A gestação não afeta as indicações de segurança para cardioversão. A volemia aumenta proporcionalmente ao débito cardíaco, mas o aumento no volume de plasma é maior (aproximadamente 50%, geralmente de cerca de 1.600 mL para um total de 5.200 mL) do que a massa eritrocítica (aproximadamente 25%); assim, a hemoglobina (Hb) diminui por diluição de cerca de 13,3 para 12,1 g/dL. Essa anemia dilucional diminui a viscosidade do sangue. Em gestações gemelares, a volemia materna aumenta mais (perto de 60%). O leucograma aumenta ligeiramente para 9.000 a 12.000/mcL. A leucocitose acentuada ( ≥ 20.000/mcL) ocorre durante o parto e nos primeiros dias do puerpério. As necessidades de ferro aumentam em um total de aproximadamente 1 g durante toda a gestação e são maiores durante a 2ª metade da gestação — 6 a 7 mg/dia. O feto e a placenta utilizam aproximadamente 300 mg de ferro e o aumento na massa eritrocítica materna requer 500 mg adicionais. A excreção é de 200 mg. A suplementação de ferro é necessária para prevenir anemia, pois a quantidade absorvida da dieta e o recrutamento dos estoques de ferro (média de 300 a 500 mg) são geralmente insuficientes para suprir a demanda da gestação. As mudanças da função renal acompanham as da função cardíaca. A taxa de filtração glomerular (TFG) aumenta de 30 a 50%, com pico entre a 16ª e a 24ª semana, e permanece nesse nível até próximo do termo, quando pode diminuir ligeiramente porque a pressão do útero sobre a veia cava costuma causar estase venosa nos membros inferiores. O fluxo plasmático renal aumenta proporcionalmente. Como consequência, o nitrogênio da ureia sanguínea geralmente diminui para < 10 mg/dL ( < 3,6 mmol/L de ureia), e o nível de creatinina diminui proporcionalmente para 0,5 a 0,7 mcg/dL (44 a 62 micromol/L). A dilatação acentuada dos ureteres (hidroureter) é causada por influências hormonais (predominantemente por progesterona ) e por obstrução decorrente da pressão do útero aumentado nos ureteres, que também pode causar hidronefrose. No puerpério, o sistema coletor urinário pode levar até 12 semanas para retornar ao normal. Modificações posturais afetam a função renal, mais durante a gestação do que em outras situações; isto é, a posição de decúbito dorsal aumenta a função renal e a posição ereta diminui a função renal. A função renal também aumenta acentuadamente na posição lateral, especialmente quando deitado no lado esquerdo; essa posição alivia a pressão do útero sobre os grandes vasos quando a gestante está em decúbito dorsal. O aumento posicional da função renal é uma das razões pelas quais a gestante necessita urinar com frequência enquanto tenta dormir. A função pulmonar se altera nas gestantes, em parte pelo aumento da progesterona e em parte porque o aumento uterino interfere na expansão pulmonar. A progesterona estimula o cérebro a diminuir os níveis de dióxido de carbono (CO2). Para reduzir os níveis de CO2, o volume corrente, o volume-minuto e a frequência respiratória se elevam, o que aumenta o pH plasmático. O consumo de oxigênio cresce cerca de 20% para suprir o aumento metabólico necessário ao feto, à placenta e a vários órgãos maternos. As reservas inspiratória e expiratória, o volume e a capacidade residual e a PCO2 plasmática diminuem. A capacidade vital e a PCO2 plasmática não se alteram. A circunferência torácica aumenta em torno de 10 cm. Ocorrem hiperemia e edema consideráveis do trato respiratório. Ocasionalmente, ocorrem obstrução nasofaríngea sintomática e congestão nasal, as tubas auditivas ficam transitoriamente obstruídas, assim como o tom e o timbre da voz mudam. É comum haver dispneia moderada durante esforço e respirações profundas mais frequentes. Na evolução da gestação, o útero aumentado pressiona o reto e as porções inferiores do cólon, causando constipação intestinal. A motilidade gastrintestinal diminui em decorrência dos níveis elevados de progesterona que causam relaxamento da musculatura lisa. Pirose e eructações são frequentes, possivelmente como resultado da demora do esvaziamento gástrico e do refluxo gastroesofágico, em razão do relaxamento do esfíncter esofágico inferior e do hiato diafragmático. A produção de ácido hidroclorídrico diminui; desse modo, é incomum o surgimento de úlcera péptica durante a gestação e as úlceras preexistentes tornam-se menos agressivas. A incidência de doenças da vesícula biliar aumenta um pouco. A gestação afeta sutilmente a função hepática, em especial o transporte de bile. Os testes de função hepática habitualmente são normais, mas os níveis de fosfatase alcalina aumentam de modo progressivo durante o 3º trimestre e podem chegar a 2 ou 3 vezes acima dos valores normais no parto; esse aumento decorre da produção placentária dessa enzima e não da disfunção hepática. A gestação altera as funções da maioria das glândulas endócrinas, em parte porque a placenta produz hormônios e em parte porque a maioria dos hormônios circula sob a forma de proteínas ligadoras e essas proteínas aumentam durante a gestação. A placenta produz a subunidade da gonadotropina coriônica humana (beta-hCG), um hormônio trófico que, como os hormônios foliculoestimulantes e luteinizantes, mantém o corpo lúteo e, portanto, previne a ovulação. Níveis de estrogênio e progesterona aumentam cedo durante a gestação porque o beta-hCG estimula os ovários a produzi-los continuamente. Após 9 a 10 semanas da gestação, a própria placenta produz grandes quantidades de estrogênio e progesterona para ajudar a manter a gestação. A placenta produz um hormônio (similar ao TSH) que estimula a tireoide, causando hiperplasia, aumento de vascularização e moderado aumento de seu tamanho. O estrogênio estimula os hepatócitos, causando aumento dos níveis de globulina ligadora dos hormônios tireoideos; assim, embora os níveis da tiroxina possam estar aumentados, os níveis de hormônios tireoideos livres permanecem normais. O aumento da função tireoidea pode se assemelhar ao hipertireoidismo, com taquicardia, palpitação, transpiração excessiva e instabilidade emocional. Entretanto, o hipertireoidismo verdadeiro ocorre em apenas 0,08% das gestações. A placenta produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), que estimula a produção materna do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). O aumento dos níveis de ACTH eleva os níveis de hormônios adrenais, principalmente de aldosterona e cortisol, contribuindo assim para o edema. A placenta produz MSH, que aumenta a pigmentação da pele durante a gestação. A glândula hipófise aumenta cerca de 135% durante a gestação. Os níveis de prolactina no plasma materno aumentam em torno de 10 vezes. A elevação da prolactina está relacionada ao aumento da produção do TRH estimulado pelo estrogênio, A função primária da elevação da prolactina é assegurar a lactação. Os níveis de prolactina retornam ao normal no pós-parto, mesmo nas mulheres que amamentam. O aumento dos níveis de estrogênio, progesterona e MSH contribuem para as mudanças pigmentares, apesar de sua patogênese exata ser desconhecida. Essas alterações incluem
Melasma (máscara gravídica), que são manchas de pigmento acastanhado que cobre a testa e as proeminências malares Escurecimento da aréola mamária, axila e genitais Linea nigra, uma linha escura que aparece na parte inferior média do abdome
O melasma devido à gestação geralmente retrocede dentro de um ano. A incidência de angiomas aracneiformes, normalmente um pouco acima da cintura, e de capilares dilatados com parede fina, especialmente nas pernas, é maior durante a gestação.