Contents
- 1 Como determinar o tamanho da amostra para determinado estudo?
- 2 Como deve ser a coleta de amostras?
- 3 Quando o tamanho da amostra é pequeno?
- 4 O que é Tabela NQA?
- 5 Qual é a diferença de amostra e amostragem?
- 6 Quanto maior o tamanho da amostra menor o erro máximo?
- 7 Como saber se uma amostra representa a população?
Como calcular o tamanho de uma amostra?
12 – Diferença entre mais de duas Médias de Grupos Independentes (Análise de Variância) – Utilizado quando se pretende determinar se existe diferença na média de uma caraterística entre mais duas populações independentes. Por exemplo, determinar se existe diferença de peso entre as populações de adultos brasileiros, adultos argentinos e adultos uruguaios.
- O cálculo pressupõe que o pesquisador utilizará Análise de Variância para fazer a comparação.
- Como todo teste de hipótese o resultado será um valor de “p” que é a probabilidade de se errar ao aceitar a hipótese alternativa (H1), que no caso é a hipótese de que há diferença entre pelo menos duas das populações.
Para calcular o tamanho da amostra são necessárias as seguintes informações: – Número de grupos: número de populações sendo comparadas. – Desvio padrão estimado: o desvio padrão que o pesquisador estima que vai encontrar nas populações com a caraterística sendo estudada.
- É uma estimativa do desvio padrão dentro de cada população e não entre as populações todas.
- Essa estimativa pode vir da literatura ou de um projeto piloto.
- Mínima diferença a ser detectada: É a menor diferença que, se existir entre pelo menos duas populações, o pesquisador deseja provar que as populações são diferentes.
Podemos também dizer que é a menor diferença entre as populações que tem alguma relevância clínica. – Erro alfa (α): Erroα (Nível de significância) é a probabilidade de se estar errado ao aceitar a Hipótese Alternativa (H1) quando se utiliza um teste de hipótese na análise dos dados.
Em biologia o mais usual é utilizar 5% (0,05), embora possa se atribuir qualquer outro valor. – Erro beta (β): Erroβ é a probabilidade de se estar errado ao se rejeitar a Hipótese Alternativa (H1) quando se utiliza um teste de hipótese na análise dos dados. Está diretamente relacionado com o Poder da amostra de corretamente aceitar H1 quando essa é verdadeira.
(Poder = 1-Erro β). Em biologia o mais usual é utilizar 20% de Erro β, que é a mesma coisa que dizer que queremos Poder=80%.
Qual é o tamanho da amostra?
O que é o tamanho da amostra? – O tamanho da amostra é o número de respostas completas recebidas em um questionário. Isso é chamado de “amostra” porque representa apenas parte do grupo (ou população -alvo ) cujas opiniões ou comportamentos são relevantes para você.
Como determinar o tamanho da amostra para determinado estudo?
Como calcular o tamanho da amostra para sua pesquisa O objetivo de calcular o tamanho da amostra necessária para uma determinada comparação por teste estatístico é conhecer o grau de incerteza envolvido na conclusão sobre o resultado do teste estatístico e na capacidade de generalização. Em outras palavras, um tamanho amostral otimizado permite quantificar o erro amostral ao se estabelecer inferências para a população de origem da amostra a partir da amostra estudada.
Dito isso, é preciso ficar claro que nem sempre um cálculo de tamanho de amostra será necessário ou indicado. Se o estudo em questão for um estudo do tipo censo, com a inclusão de todos os indivíduos de uma população, não existe erro amostral a ser quantificado. Outra situação em que não há necessidade de cálculo de tamanho amostral é quando se trata de um estudo-piloto, desenvolvido justamente para se obter estimativas iniciais do tamanho do efeito que sirvam de base para o cálculo de um tamanho amostral em estudos futuros.
Para a realização do cálculo do tamanho da amostra, são necessárias algumas informações que devem estar explicitadas no artigo. A mais importante delas é uma estimativa preliminar (que pode vir da literatura ou de um estudo-piloto) do tamanho do efeito do desfecho principal do estudo.
- É para esse desfecho principal que o tamanho de amostra é calculado nos estudos (repare que diferentes desfechos resultam em diferentes tamanhos amostrais, visto que o tamanho do efeito pode ser diferente para cada um).
- As outras informações que devem constar no artigo são: taxa de erro tipo I (erro alfa), geralmente arbitrada em 5%; taxa de erro tipo II (erro beta), geralmente arbitrada em 20%; e esquema de alocação entre os grupos (1:1, 1:2 etc.).
A taxa de erro tipo II costuma ser referida pela sua medida complementar, que é o poder do estudo, geralmente arbitrado em 80%. De posse dessas informações, os pesquisadores são capazes de fazer o cálculo reverso a partir da tabela de valores críticos do teste de significância estatística utilizado, chegando em um tamanho de amostra que torna a pesquisa factível.
A seguir, apresentamos alguns softwares estatísticos e calculadoras publicamente disponíveis que você poderá utilizar para calcular o tamanho da sua amostra de pesquisa:
: Como calcular o tamanho da amostra para sua pesquisa
O que é um cálculo amostral?
O que é um cálculo amostral? – O que indica o cálculo amostral de uma pesquisa é a fórmula para se chegar ao tamanho da amostra. Nesse sentido, uma pesquisa de mercado quantitativa precisa de uma quantidade de pessoas válida para ser considerada representativa, e é por isso que precisamos discutir o cálculo amostral.
Por que dimensionar tamanho de amostra?
DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS Quanto menor o erro amostral maior o tamanho da amostra, implicando em maior precisão nas estimativas populacionais e consequentemente maior custo para execução da pesquisa.
Como deve ser a coleta de amostras?
Tudo o que você precisa saber sobre coleta de amostras Você sabia que a coleta e guarda de amostras não é obrigatória para todos os estabelecimentos? Segundo a Instrução Normativa nº16 de 23 de maio de 2017, as cozinhas industriais, cozinhas institucionais, restaurantes comunitários, cozinhas hospitalares, restaurantes comerciais de auto-serviço e bufês devem guardar amostras dos alimentos prontos distribuídos para o consumo, com a finalidade de esclarecer possíveis ocorrências de doenças transmitidas pelos alimentos.
- As amostras dos alimentos devem ser coletadas após uma hora do tempo do período de distribuição ou imediatamente antes do consumo, utilizando-se os mesmo utensílios empregados no auto-serviço.
- Quando houver mais de dez preparações, devem ser coletadas amostras de quatro delas que apresentarem maior risco de contaminação.
A primeira etapa para coletar a amostra adequadamente é higienizar as mãos! Depois disso deve-se selecionar e identificar as embalagens de primeiro uso ou sacos esterilizados/desinfetados, com o nome do estabelecimento, nome do produto, data, horário e nome pelo responsável pela coleta.
As amostras devem ser guardadas por 72 horas, observando-se as temperaturas a seguir: – Alimentos que foram distribuídos sob refrigeração devem ser guardados no máximo a 4ºC; – Alimentos que foram distribuídos quentes devem ser guardados sob congelamentos a -18ºC; – Alimentos líquidos sempre devem ser guardados sob refrigeração a 4ºC. Siga essas orientações e aplique a coleta de amostras corretamente nos locais adequados!
: Tudo o que você precisa saber sobre coleta de amostras
Como colher uma boa amostra?
Instruções de coleta – Clínica e Laboratórios BIODIAGNÓSTICOS
COLHEITA DE URINA PARA A CULTURA |
Colheita A colheita bem feita, da urina para a cultura, é fundamental. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de, pelo menos, três horas. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa e rigorosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual, é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue menstrual. |
Amostra Em geral, é utilizado o jato médio da urina para a análise; assim, a primeira parte (jato inicial) e a última (jato final), são desprezadas e o jato médio colhido diretamente no coletor estéril. Eventuais alterações no resultado do exame podem ser devidas a utilização de amostra inadequada da urina. |
Contaminação Devido a possibilidade de contaminação da amostra, é preciso que a colheita para este tipo de exame seja feita no laboratório, sob a supervisão da atendente especializada. |
Crianças Em crianças, quando não for possível colher o jato médio, deve-se fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Aplicar o coletor infantil estéril, de modo que fique bem aderente à pele. Este coletor deve ser trocado de hora em hora, repetindo-se a limpeza a cada vez, até que a criança urine. O volume total da micção é aproveitado. Devido a possibilidade de contaminação da amostra, é preciso que esta colheita seja feita no laboratório, por atendente especializada e com a cooperação da mãe ou responsável. |
Casos Especiais Colheitas especiais poderão ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologia Clínico do laboratório. |
COLHEITA DE URINA DE 24 HORAS |
Colheita A colheita deste material requer sua cuidadosa cooperação. Na manhã do dia da colheita (quando acordar), a bexiga deve ser completamente esvaziada; esta amostra de urina é desprezada e o horário (horas e minutos) anotado. Todas as micções seguintes são recolhidas no frasco apropriado. No fim do período de 24 horas (exatamente na mesma hora da manhã que foi anotado no dia anterior) a bexiga é esvaziada e esta última amostra é adicionada às já colhidas. |
Conservação Os frascos devem permanecer refrigerados durante todo o período de 24 horas e enviados ao laboratório logo após o término das colheitas. |
Erros A perda de alguma amostra durante o dia, ou a inclusão de duas amostras da manhã ao acordar são os erros mais comuns encontrados neste tipo de colheita. Cuidado! De acordo com o tipo de análise a ser executada, poderá existir ácido dentro do frasco. Assim, é necessário todo cuidado ao manuseá-lo. Manter fora do alcance de crianças. Na geladeira, certifique-se que esteja bem identificado. |
Casos Especiais Situações especiais deverão ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologista Clínico do IACS. |
Observação Eventuais alterações no resultado de exame podem ser devidas a utilização de amostra inadequada de urina. |
COLHEITA DE URINA TIPO 1 |
Colheita A colheita bem feita da urina para o exame tipo 1 é fundamental. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de, pelo menos, três horas. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa e rigorosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual, é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue menstrual. |
Amostra Em geral, é utilizado o jato médio da urina para a análise; assim, a primeira parte (jato inicial) e a última (jato final), são desprezadas e o jato médio é colhido diretamente no coletor e enviado rapidamente ao laboratório. |
Crianças Em crianças, quando não for possível colher o jato médio, deve-se fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Aplicar o coletor infantil, de modo que fique bem aderente à pele; colher o volume total da micção e enviar rapidamente ao laboratório. |
Casos Especiais Em casos especiais a amostra utilizada para exame poderá ser o jato inicial, o jato final, ou mesmo o volume total da micção. Estas condições devem ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologista Clínico do Laboratório. |
Observação Eventuais alterações no resultado do exame podem ser devidas a utilização de amostra inadequada de urina. |
COLHEITA DE SANGUE |
Identificação Apresente o seu documento de identificação na Recepção. Há muitos nomes iguais. Para retirar o resultado dos seus exames traga o comprovante numerado fornecido pelo Laboratório. Estes cuidados visam a sua segurança. |
A Punção Venosa Na maioria das vezes a punção da veia e a aspiração do sangue é rápida e associada a desconforto pequeno. Algumas vezes, principalmente no caso de veias finas e profundas, há necessidade de novas tentativas. Pessoas sensíveis podem apresentar palidez, suor, tontura e mesmo desmaio. Se você se enquadra neste tipo, avise o funcionário antes de colher o sangue, para que ele providencie para que a colheita seja feita com você deitado. Em pessoas com hemostasia normal, bastam alguns minutos de compressão com o algodão para que cesse o sangramento. Mesmo procedendo com todo cuidado – localização precisa da veia e compressão local – pode aparecer mancha roxa que indica extravasamento de sangue para fora da veia. Esta mancha habitualmente desaparece em dias. Se houver dor ou crescimento exagerado na região puncionada, entre em contato com os médicos do Instituto. |
Preparo Prévio O jejum é obrigatório para a colheita do sangue para a realização de alguns exames como, por exemplo, a glicemia e os triglicérides; para outros, como o hemograma, o jejum é recomendável mas não imprescindível; e para certo número de exames ele é plenamente dispensável. A ingestão de bebidas alcoólicas altera exames como os triglicérides e a gama-glutamil transferase. O ideal seria abster-se de álcool uma semana antes de qualquer exame. O exercício físico extenuante ou prolongado, a gravidez, o tipo de alimentação, a fase do ciclo menstrual, o horário da coleta, o uso de medicamentos, também podem alterar o resultado de muitos testes. Como a relação dos interferentes é muito grande e varia com o tipo do teste, é recomendável informar-se no laboratório, pessoalmente ou pelo telefone (93) 9138-4242, a respeito do eventual preparo prévio que possa ser necessário. |
Nova Coleta Quando interferentes se misturam e originam resultados incompatíveis, quando existe necessidade de confirmar resultados duvidosos ou quando ocorre quebra dos tubos durante a centrifugação, haverá necessidade de fazer nova colheita de sangue. Isso não é infrequente. O laboratório entrará em contato consigo solicitando o seu retorno para fazer a nova coleta e rever a data de entrega dos exames. |
Crianças As crianças devem ser esclarecidas em casa pelos seus pais a respeito do procedimento. É conveniente que elas não sejam iludidas, e sim alertadas de que haverá uma pequena dor no momento da picada, mas que a cooperação delas, mantendo o braço imóvel, concorrerá para que a colheita seja rápida e com o mínimo de desconforto. No momento da colheita os familiares devem deixar a área ou manter-se em silêncio. Os nossos técnicos são capacitados e possuem experiência para encontrar, o mais rápido possível, a maioria das veias. |
COLHEITA DE FEZES PARA PESQUISA DE SANGUE OCULTO |
Atenção O material a ser analisado deve ser colhido sob rigorosas condições técnicas para que o resultado seja válido. |
Medicamentos O ideal é que durante os dias de dieta não se tome nenhum medicamento, pois existe uma longa lista dos que podem levar a resultados alterados. Alguns estão terminantemente proibidos, como aqueles que contêm ferro, as vitaminas em geral e os irritantes da mucosa gastrointestinal. |
Colheita Antes da colheita, deverá ser mantida por um prazo mínimo de três dias, uma dieta que não contenha carne de qualquer espécie (nem peixe), nabo, mostarda, vegetais verdes, álcool. Durante este período não utilizar palito de dentes nem fio dental, e escovar os dentes com muita suavidade evitando sangramento gengival. Não colher as fezes se existir hemorróida sangrante, nem durante o período menstrual. No quarto dia após o início da dieta, colher uma porção de fezes e enviar ao laboratório. |
Resultados Este teste, por não ser específico para sangue humano deverá ser repetido em casos duvidosos, que podem ocorrer, em geral, pela não observação da dieta ou pelo uso de medicamentos. |
COLHEITA DE FEZES PARA CULTURA DE ROTINA |
Quando Fazer o Exame As fezes destinadas ao exame devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia) e antes de qualquer tratamento. |
Como Colher A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando o contato com água ou urina.Transferir uma parte (o equivalente a uma colher de café cheia) do material (de preferência a parte que contenha elementos anormais como muco, pús ou sangue) para o frasco de colheita com meio de transporte oferecido pelo laboratório. Se as fezes forem líquidas, colocar cerca de 5 ml (uma colher de sopa) no frasco especial com o meio de transporte. Enviar ao laboratório logo após a colheita. Não refrigerar. |
Crianças Em crianças, pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas pelo tecido. Em seguida, colocar a quantidade de 5ml (colher de sopa) no frasco de transporte. |
Observação Fraldas com fezes secas, ou fezes em recipientes sem o líquido especial de transporte fornecido pelo laboratório, não se prestam ao exame de cultura a não ser que sejam frescas (recém emitidas), isto é, enviadas ao laboratório com menos de hora após a passagem. |
Casos Especiais Cultura de fezes para outras bactérias – que não a Salmonella sp, Shigella sp e E. coli – devem ser especificadas pelo seu médico assistente. |
COLHEITA DE FEZES PARA EXAME PARASITOLÓGICO |
Qual Amostra A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório logo após a colheita. Como rotina recomenda-se a análise de três amostras colhidas com intervalo de dois ou três dias entre elas. Solicite à recepcionista os frascos e instruções de seu uso, para a coleta das três amostras de fezes. |
Colheita A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando o contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco de colheita. Fezes sólidas podem ser guardadas na geladeira durante a noite para serem entregues ao laboratório pela manhã. Fezes líquidas ou pastosas devem ser colocadas: uma parte em frasco comum e outra parte em frasco com líquido conservante especial, fornecido pelo laboratório e enviadas rapidamente para o laboratório. |
Quanto Colher Fezes sólidas podem ser colocadas no frasco coletor preenchendo o seu volume. Fezes líquidas devem ser colocadas no frasco especial, na proporção de uma parte de fezes para três partes do líquido conservante. |
Crianças Em crianças, pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas pelo tecido e, em seguida, transferidas para os frascos conforme descrito acima. |
Medicamentos Várias drogas podem dificultar a execução do exame, entre elas compostos de bismuto, óleo mineral, antidiarréicos em geral, antiácidos, anti-helmínticos, antibióticos, antiparasitários, iodetos, kaolim, ferro, magnésio. Por esta razão o exame deve ser feito, de preferência, três ou quatro dias após a sua suspensão. |
COLHEITA DE ESPERMA |
Preparação O exame deve ser precedido de uma pausa de ejaculação (jejum sexual) de quatro dias. Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão, enxaguar bem e secar. |
Colheita Deixe o frasco fornecido pelo laboratório, sem tampa, para receber a ejaculação, fechando logo após a colheita. O esperma poderá ser colhido no laboratório por auto estimulação, ou na própria residência, desde que, neste caso, seja entregue no laboratório antes de decorridos vinte minutos após a ejaculação; para isto é necessário que a Recepção do laboratório esteja previamente avisada. De qualquer forma, o volume total deve ser colhido com cuidado para que não haja perda do material.Não fazer uso de camisinha de Vênus para a coleta do esperma. |
CONTROLE DE VASECTOMIA |
Proceder do mesmo modo para o exame normal. |
CULTURA DE ESPERMA |
Para a cultura, o material deverá ser colhido no laboratório, fazendo-se a higiene prévia e depositando o material em frasco estéril especial, fornecido pelo laboratório. |
COLHEITA DE ESCARRO PARA PESQUISA DE B.K. |
A melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para este material não se contaminar com saliva. Se o material for escasso, o paciente deve deitar sobre uma mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e enviar ao laboratório imediatamente. |
Instruções de coleta – Clínica e Laboratórios BIODIAGNÓSTICOS
Quando o tamanho da amostra é pequeno?
2) O tamanho amostral afeta o poder do teste – Sem entrar em termos matemáticos, vamos discutir apenas a ideia deste tópico. Suponha que você tenha uma tabela em seu estudo e você quer testar se as duas variáveis dispostas possuem relação ou não fazendo um,
O número de observações usado para construir a tabela, ou seja, seu tamanho amostral, é diretamente ligado ao poder do teste de Pearson. Poder de um teste é a probabilidade de você rejeitar a hipótese, dado que ela é realmente falsa. No caso do teste de Pearson acima, a probabilidade de você dizer que há relação entre as duas variáveis quando realmente existe.
Por mais significativo que seja seu p-valor, de nada adianta sua significância se a sua probabilidade de rejeitar uma hipótese falsa for baixa. Isso afeta diretamente a confiabilidade do seu estudo e toda aquela sua discussão linda pode ser uma grande mentira que pode ser facilmente desmascarada em um estudo semelhante.
Pouca variabilidade em que não é necessário uma amostra grande. Falta de recursos ou limitação de custos (financeiros, tempo, etc).
O primeiro caso seria o sonho de todo pesquisador, mas para isso ele precisaria ter uma informação muito concreta de que o que ele está estudando é bem homogêneo e que poucas observações são o suficiente para atingir seus objetivos. Um exemplo, quando temos um estudo piloto (discutido melhor posteriormente) em que temos informação que dão indícios sobre como a população varia ao longo das amostras.
Se a variabilidade das respostas for baixa, quando for calcular o seu tamanho amostral verá que o “n” necessário é pequeno. Não desanime se você só pode coletar algumas poucas observações. Seus estudos ainda podem ser relevantes como um estudo piloto para levantar evidências a favor do resultado que deseja provar ou até mesmo um estudo piloto.
No entanto, tenha em mente que o poder dos testes usados para analisar seus dados será menor e isso deve ser levado em consideração na sua discussão. Se seu tamanho amostral é pequeno, cuidado com conclusões muito assertivas. Apesar da maioria dos testes serem desenvolvidos a nível assintótico, ou seja, quando o tamanho amostral é imenso, alguns testes de hipótese são exatos e não precisam de um tamanho amostral muito grande.
Como identificar a amostra é a população?
A principal diferença entre população e amostra é que a população é o conjunto completo de todos os elementos que estão sendo estudados, enquanto a amostra é uma porção selecionada dessa população.
O que é Tabela NQA?
Created by Integração on Mar 15, 2019
O Nível de Qualidade Aceitável (NQA) é a máxima porcentagem defeituosa (ou número máximo de defeitos ou não-conformidades) que, para fins de aceitação por amostragem, pode ser considerada satisfatória como média de um processo ou série contínua de lotes.
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Como calcular a amostra aleatória simples?
Orientações para que os resultados informem de maneira clara e precisa os objetivos da pesquisa Iremos abordar nesta e nas dicas subsequentes algumas técnicas básicas de estatística. Isto porque, embora este assunto seja extremamente importante para os pesquisadores, em geral, a simples ideia de aprender estatística assusta muita gente.
Mas você não precisa ficar intimidado. A estatística é um dos poucos modos em que os dados podem ser apresentados uniformemente, permitindo fazer comparações e tirar conclusões relevantes e precisas. Qualquer estatística descreve a amostra de sujeitos a partir da qual foi feito o cálculo. Por este motivo, a dica deste mês irá descrever as formas de selecionar uma amostra.
Esta pode ser caracterizada como um subconjunto da população que se deseja estudar. Já a amostragem, é definida como o processo de coleta das informações da amostra. Ou seja, corresponde aos métodos de seleção, bem como o cálculo amostral utilizado no processo de detecção do número de indivíduos que deverão participar da pesquisa, a fim de garantir a validade dos resultados.
As técnicas de amostragem podem ser classificadas em probabilística e não probabilística. A probabilística se subdivide em amostragem aleatória simples, sistemática, estratificada e por conglomerado. A não probabilística se subdivide em amostragem não aleatória intencional, voluntária e acidental ou não intencional.
Amostragem aleatória simples A amostragem aleatória simples é o processo mais elementar e frequentemente utilizado. Corresponde a uma amostra de elementos retirados ao acaso da população, isto é, cada indivíduo é escolhido completamente ao acaso e cada membro da população tem a mesma probabilidade se ser incluído na amostra.
- Para obtermos essa amostragem, usamos uma tabela de números aleatórios ou através de programas de computador que podem ser usados para gerar um conjunto de números aleatórios.
- Basta informar o tamanho da população e a quantidade de números aleatórios necessária.
- É importante destacar que se o número que vai decidir quem entra ou não na amostra existir antes da seleção, então esta não pode ser considerada como aleatória.
Dessa forma, data de nascimento, número de prontuário, não podem ser utilizados! Amostragem sistemática A amostragem aleatória sistemática, trata-se de uma variação da amostragem aleatória simples, conveniente quando a população está naturalmente ordenada, como fichas em um fichário ou em uma lista telefônica.
Suponha que a intenção seja amostrar uma população de 50 mil para descobrir a necessidade de novas instalações esportivas. Uma possibilidade é a amostragem sistemática a partir da lista telefônica. Você pode ligar para uma amostra de 500 pessoas. Para isso, seleciona nomes na lista de 100 em 100 (50.000/500 = 100).
O primeiro número é escolhido aleatoriamente e a partir daí é somado 100 a cada número para determinar as pessoas que serão telefonadas. Como pode ser observado, a amostra selecionada era muito grande e seria muito trabalhoso utilizar a técnica aleatória simples neste contexto.
Amostragem estratificada Frequentemente, existem fatores que podem dividir a população em subpopulações (grupos ou estratos) com tamanhos diferentes e esperamos que as medições de interesse variem entre esses diferentes estratos. Essa situação deve ser considerada quando selecionamos uma amostra para mantermos a representatividade da população.
Uma amostra aleatória simples pode não incluir elementos representativos de um ou mais estratos. Neste caso, pode-se realizar uma amostragem estratificada que é obtida simplesmente tomando amostras de cada estrato da população. Quando amostramos uma população com diversos estratos, geralmente requeremos que a proporção em cada estrado da amostra seja a mesma ou semelhante a proporção de cada estrato na população.
A diferença da amostragem estratificada simples e a proporcional, é que na primeira será utilizada na pesquisa a mesma quantidade de indivíduos nos diferentes estratos. Já na segunda, a quantidade de indivíduos será proporcional a população de cada estrato. Veja o exemplo a seguir: será realizada uma pesquisa com 200 estudantes de uma população de 10 mil.
Suponhamos que o grupo de alunos dessa instituição seja composto de 30% de calouros, 30% de estudantes do segundo ano, 20% do terceiro e 20% do último. Seria possível estratificar por classes, antes da seleção aleatória, para garantir que a amostra fosse exata em termos de representação dessas classes.
Nesse caso, na técnica de amostragem estratificada proporcional selecionaríamos, de modo aleatório, 60 estudantes dos 3 mil calouros; 60 dos 3 mil do segundo ano; 40 dos 2 mil do terceiro; e 40 dos 2 mil do último. No final, teríamos uma amostra total de 200 estudantes. Já na amostragem estratificada simples, que não é a mais apropriada neste contexto, seriam selecionados 50 indivíduos de cada estrato.
Amostragem por conglomerados A amostragem por conglomerados é uma técnica que explora a existência de grupos na população. Esses grupos representam adequadamente a população total em relação a característica que queremos medir. Em outras palavras, estes grupos contêm variabilidade da população inteira.
Se isso acontecer, você pode selecionar apenas alguns desses conglomerados para realizar o estudo. Diferentemente das técnicas anteriores em que as unidades da amostra coincidem com os indivíduos a serem estudados, na amostra por conglomerados, as unidades de amostra são grupos do estudo, o que pode ser muito benéfico em relação ao custo de amostragem em si.
Em troca, é comum obter uma menor precisão ao utilizar esta técnica, causada pela falta de heterogeneidade dentro dos conglomerados. Por exemplo, se desejarmos saber a escolaridade dos moradores de um bairro de uma determinada metrópole brasileira, dividiremos, em um mapa, esse bairro em pequenas áreas.
Após esta divisão, faz-se uma amostragem aleatória simples dessas pequenas áreas e, nas mesmas, serão entrevistados todos os seus moradores para conhecermos suas escolaridades. Amostragem não probabilística Diferentemente das amostragens probabilísticas supracitadas, a técnica utilizada na amostragem não probabilística, a amostra é escolhida por um processo que não dá a todos os indivíduos as mesmas chances de serem selecionados.
Em estudos na área clínica, frequentemente as amostras são obtidas simplesmente identificando um número de pacientes que atendem aos critérios para inclusão em um estudo. Essa técnica é chamada de amostragem por conveniência ou não intencional. Geralmente essa conveniência representa uma maior facilidade operacional e baixo custo de amostragem.
Porém, tem como limitação a falta de representatividade e a impossibilidade da realização de declarações sobre os resultados sem correr nenhum risco devido ao critério de amostragem aplicado. Por exemplo, um pesquisador poderia abordar pessoas em uma esquina quando elas passam, embora seja extremamente arriscado.
Como pode ser observado, este método não permite que o pesquisador tenha qualquer controle sobre a representatividade da amostra. Na amostragem não probabilística intencional, a amostra é selecionada intencionalmente pelo pesquisador. Por exemplo, o pesquisador entrevista os usuários de uma biblioteca quanto ao seu estilo preferido de leitura.
Por fim, a não probabilística voluntária, os elementos da população se oferecem voluntariamente para fazer parte da amostra sem interferência do pesquisador. Referências – Castanheira, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis.1 ed. InterSaberes, 2013. – Fletcher RH, Fletcher SW. Epidemiologia clínica – elementos essenciais.4.
ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006. Por Tainah de Paula Consultora CAPCS / UERJ
Qual é a diferença de amostra e amostragem?
Amostra e amostragem são termos que se referem à mesma ideia (total de participantes do estudo), podendo ser utilizados de modo intercambiável. A amostragem é a triagem de indivíduos para um estudo de modo probabilístico e, por sua vez, amostra é a população de onde os indivíduos foram selecionados.
Como fazer uma amostragem simples?
Etapas para selecionar uma amostra aleatória simples –
- Definir a população-alvo,
- Identificar um quadro de amostragem atual da população-alvo ou desenvolva um novo.
- Avaliar o quadro de amostragem para a falta de cobertura, cobertura excessiva, cobertura múltipla e agrupação.
- Determinar um número único para cada elemento da trama.
- Calcular o tamanho da amostra, (use nossa calculadora)
- Selecionar aleatoriamente o número específico de elementos da população.
-
- Para selecionar o número de elementos da população é possível recorrer ao método de loteria. Isto é, uma tabela de números aleatórios é gerado através de um programa de computador. Como resultado, em um sistema de sorteio, os números que representam cada um dos elementos da população alvo são colocados em fichas.
- Após isso, as fichas são misturadas.
- Em seguida, selecionam as fichas a partir do recipiente até que se tenha obtido o tamanho da amostra desejada.
- Em uma tabela de números aleatórios não se segue um padrão particular. Eles podem ser lidos de qualquer maneira, ou seja, horizontal, vertical, diagonal, para frente ou para trás.
- O número de dígito utilizado deve corresponder ao tamanho total da população-alvo e o número que o investigador encontra que não combina com o atribuído ao elemento da população-alvo é ignorado.
- Você também pode usar um software estatístico ou planilha de cálculos para gerar números aleatórios, e os elementos de populações cujos números correspondem aos números atribuídos gerados pelo software são incluídos na amostra.
- Você pode selecionar um número de uma tabela aleatória para usá-lo como o número de partida para o procedimento.
Saiba a diferença entre população e amostra,
Quanto maior o tamanho da amostra?
2) O tamanho amostral afeta significativamente o poder do teste estatístico – Sim! O tamanho da amostra pode ter um impacto significativo no poder do teste estatístico, O poder do teste é a probabilidade de detectar corretamente uma diferença real entre as populações quando uma diferença real existe.
- Quanto maior o tamanho da amostra, maior será o poder do teste.
- Isso ocorre porque uma amostra maior fornece mais informações sobre a população e, portanto, aumenta a capacidade de detectar diferenças reais entre as populações.
- Além disso, uma amostra grande também pode aumentar a precisão dos resultados da análise estatística, o que aumenta o poder do teste.
Por outro lado, um tamanho de amostra pequeno pode diminuir o poder do teste. Isso ocorre porque uma amostra pequena pode não fornecer informações suficientes sobre a população e, portanto, pode não ser capaz de detectar diferenças reais entre as populações.
Quanto maior o tamanho da amostra menor o erro máximo?
Não podemos evitar a ocorrência do ERRO AMOSTRAL, porém podemos limitar seu valor através da escolha de uma amostra de tamanho adequado. Obviamente, o ERRO AMOSTRAL e o TAMANHO da AMOSTRA seguem sentidos contrários. Quanto maior o tamanho da amostra, menor o erro cometido e vice-versa.
São exemplos de amostragem não probabilística?
O que é amostragem não probabilística? – Esse tipo de amostragem é determinada sempre pela ordem da pessoa pesquisadora, ou seja, não existe aleatoriedade para a escolha da amostra de um elemento da população. Além disso, não existe um controle estatístico de representação do universo pesquisado na amostra.
- A escolha de um método não probabilístico sempre encontra desvantagem frente ao método probabilístico.
- Mas, em alguns casos, se faz necessário a opção por este método.
- A amostragem não probabilística é usada quando as probabilidades de conhecimento e seleção de sua amostra são desconhecidas, e não existe uma base para cálculo do universo e erro amostral.
Por exemplo, uma marca nova no supermercado onde não se tem controle de quantas pessoas são consumidoras do novo produto. De modo geral, diferente do método probabilístico, uma das principais diferenças entre os dois métodos é que em amostragem não probabilísticas, não podemos garantir o cálculo da margem de erro.
Como saber se uma amostra representa a população?
Amostragem não probabilística – A amostragem não probabilística não é tão aleatória. Em vez disso, ela é uma técnica em que as pessoas que conduzem a pesquisa selecionam amostras com base em decisões subjetivas, em vez de seleção aleatória. Essas decisões subjetivas não são estabelecidas por fórmulas ou análises estatísticas.
Em vez disso, elas dependem de uma opinião ou experiência profissional de uma pessoa para identificar os respondentes que serão incluídos na amostra. Ao conduzir uma amostragem não probabilística, nem todos os integrantes da população têm a mesma chance de participar no estudo. Isso significa que cada pessoa da população tem uma chance conhecida de ser selecionada.
Como pode já ter adivinhado, a diferença entre a amostragem probabilística e não probabilística é que a não-probabilística é um método menos estrito, pois introduz decisão humana, e potencialmente erro humano e viés de amostragem. Por outro lado, a abordagem pode ser uma maneira mais eficiente e eficaz de garantir que as pessoas entrevistadas ou incluídas no estudo forneçam informações mais úteis.
A amostragem não probabilística é uma ferramenta frequente em pesquisas qualitativas que focam em dados não numéricos para gerar insights e conclusões. Então, se não é tão rigorosa ou confiável, faz sentido usar uma amostragem não probabilística? Em alguns casos, a resposta é sim. A amostragem não probabilística pode ser útil especialmente para estudos exploratórios, como uma pesquisa piloto (fazer uma pesquisa com uma amostra menor, em vez de um tamanho de amostra predeterminado).
Além disso, ela muitas vezes é usada em casos em que a amostragem probabilística aleatória seria difícil ou impossível devido a limites de tempo, custos ou outros problemas. A amostragem por cotas pode proporcionar resultados representativos que ajudam sua organização a tomar boas decisões com base em dados quando você precisa saber mais sobre um subconjunto específico da sua população-alvo e não tem um orçamento grande.
Como colher uma boa amostra?
Instruções de coleta – Clínica e Laboratórios BIODIAGNÓSTICOS
COLHEITA DE URINA PARA A CULTURA |
Colheita A colheita bem feita, da urina para a cultura, é fundamental. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de, pelo menos, três horas. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa e rigorosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual, é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue menstrual. |
Amostra Em geral, é utilizado o jato médio da urina para a análise; assim, a primeira parte (jato inicial) e a última (jato final), são desprezadas e o jato médio colhido diretamente no coletor estéril. Eventuais alterações no resultado do exame podem ser devidas a utilização de amostra inadequada da urina. |
Contaminação Devido a possibilidade de contaminação da amostra, é preciso que a colheita para este tipo de exame seja feita no laboratório, sob a supervisão da atendente especializada. |
Crianças Em crianças, quando não for possível colher o jato médio, deve-se fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Aplicar o coletor infantil estéril, de modo que fique bem aderente à pele. Este coletor deve ser trocado de hora em hora, repetindo-se a limpeza a cada vez, até que a criança urine. O volume total da micção é aproveitado. Devido a possibilidade de contaminação da amostra, é preciso que esta colheita seja feita no laboratório, por atendente especializada e com a cooperação da mãe ou responsável. |
Casos Especiais Colheitas especiais poderão ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologia Clínico do laboratório. |
COLHEITA DE URINA DE 24 HORAS |
Colheita A colheita deste material requer sua cuidadosa cooperação. Na manhã do dia da colheita (quando acordar), a bexiga deve ser completamente esvaziada; esta amostra de urina é desprezada e o horário (horas e minutos) anotado. Todas as micções seguintes são recolhidas no frasco apropriado. No fim do período de 24 horas (exatamente na mesma hora da manhã que foi anotado no dia anterior) a bexiga é esvaziada e esta última amostra é adicionada às já colhidas. |
Conservação Os frascos devem permanecer refrigerados durante todo o período de 24 horas e enviados ao laboratório logo após o término das colheitas. |
Erros A perda de alguma amostra durante o dia, ou a inclusão de duas amostras da manhã ao acordar são os erros mais comuns encontrados neste tipo de colheita. Cuidado! De acordo com o tipo de análise a ser executada, poderá existir ácido dentro do frasco. Assim, é necessário todo cuidado ao manuseá-lo. Manter fora do alcance de crianças. Na geladeira, certifique-se que esteja bem identificado. |
Casos Especiais Situações especiais deverão ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologista Clínico do IACS. |
Observação Eventuais alterações no resultado de exame podem ser devidas a utilização de amostra inadequada de urina. |
COLHEITA DE URINA TIPO 1 |
Colheita A colheita bem feita da urina para o exame tipo 1 é fundamental. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de, pelo menos, três horas. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa e rigorosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual, é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue menstrual. |
Amostra Em geral, é utilizado o jato médio da urina para a análise; assim, a primeira parte (jato inicial) e a última (jato final), são desprezadas e o jato médio é colhido diretamente no coletor e enviado rapidamente ao laboratório. |
Crianças Em crianças, quando não for possível colher o jato médio, deve-se fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Aplicar o coletor infantil, de modo que fique bem aderente à pele; colher o volume total da micção e enviar rapidamente ao laboratório. |
Casos Especiais Em casos especiais a amostra utilizada para exame poderá ser o jato inicial, o jato final, ou mesmo o volume total da micção. Estas condições devem ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologista Clínico do Laboratório. |
Observação Eventuais alterações no resultado do exame podem ser devidas a utilização de amostra inadequada de urina. |
COLHEITA DE SANGUE |
Identificação Apresente o seu documento de identificação na Recepção. Há muitos nomes iguais. Para retirar o resultado dos seus exames traga o comprovante numerado fornecido pelo Laboratório. Estes cuidados visam a sua segurança. |
A Punção Venosa Na maioria das vezes a punção da veia e a aspiração do sangue é rápida e associada a desconforto pequeno. Algumas vezes, principalmente no caso de veias finas e profundas, há necessidade de novas tentativas. Pessoas sensíveis podem apresentar palidez, suor, tontura e mesmo desmaio. Se você se enquadra neste tipo, avise o funcionário antes de colher o sangue, para que ele providencie para que a colheita seja feita com você deitado. Em pessoas com hemostasia normal, bastam alguns minutos de compressão com o algodão para que cesse o sangramento. Mesmo procedendo com todo cuidado – localização precisa da veia e compressão local – pode aparecer mancha roxa que indica extravasamento de sangue para fora da veia. Esta mancha habitualmente desaparece em dias. Se houver dor ou crescimento exagerado na região puncionada, entre em contato com os médicos do Instituto. |
Preparo Prévio O jejum é obrigatório para a colheita do sangue para a realização de alguns exames como, por exemplo, a glicemia e os triglicérides; para outros, como o hemograma, o jejum é recomendável mas não imprescindível; e para certo número de exames ele é plenamente dispensável. A ingestão de bebidas alcoólicas altera exames como os triglicérides e a gama-glutamil transferase. O ideal seria abster-se de álcool uma semana antes de qualquer exame. O exercício físico extenuante ou prolongado, a gravidez, o tipo de alimentação, a fase do ciclo menstrual, o horário da coleta, o uso de medicamentos, também podem alterar o resultado de muitos testes. Como a relação dos interferentes é muito grande e varia com o tipo do teste, é recomendável informar-se no laboratório, pessoalmente ou pelo telefone (93) 9138-4242, a respeito do eventual preparo prévio que possa ser necessário. |
Nova Coleta Quando interferentes se misturam e originam resultados incompatíveis, quando existe necessidade de confirmar resultados duvidosos ou quando ocorre quebra dos tubos durante a centrifugação, haverá necessidade de fazer nova colheita de sangue. Isso não é infrequente. O laboratório entrará em contato consigo solicitando o seu retorno para fazer a nova coleta e rever a data de entrega dos exames. |
Crianças As crianças devem ser esclarecidas em casa pelos seus pais a respeito do procedimento. É conveniente que elas não sejam iludidas, e sim alertadas de que haverá uma pequena dor no momento da picada, mas que a cooperação delas, mantendo o braço imóvel, concorrerá para que a colheita seja rápida e com o mínimo de desconforto. No momento da colheita os familiares devem deixar a área ou manter-se em silêncio. Os nossos técnicos são capacitados e possuem experiência para encontrar, o mais rápido possível, a maioria das veias. |
COLHEITA DE FEZES PARA PESQUISA DE SANGUE OCULTO |
Atenção O material a ser analisado deve ser colhido sob rigorosas condições técnicas para que o resultado seja válido. |
Medicamentos O ideal é que durante os dias de dieta não se tome nenhum medicamento, pois existe uma longa lista dos que podem levar a resultados alterados. Alguns estão terminantemente proibidos, como aqueles que contêm ferro, as vitaminas em geral e os irritantes da mucosa gastrointestinal. |
Colheita Antes da colheita, deverá ser mantida por um prazo mínimo de três dias, uma dieta que não contenha carne de qualquer espécie (nem peixe), nabo, mostarda, vegetais verdes, álcool. Durante este período não utilizar palito de dentes nem fio dental, e escovar os dentes com muita suavidade evitando sangramento gengival. Não colher as fezes se existir hemorróida sangrante, nem durante o período menstrual. No quarto dia após o início da dieta, colher uma porção de fezes e enviar ao laboratório. |
Resultados Este teste, por não ser específico para sangue humano deverá ser repetido em casos duvidosos, que podem ocorrer, em geral, pela não observação da dieta ou pelo uso de medicamentos. |
COLHEITA DE FEZES PARA CULTURA DE ROTINA |
Quando Fazer o Exame As fezes destinadas ao exame devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia) e antes de qualquer tratamento. |
Como Colher A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando o contato com água ou urina.Transferir uma parte (o equivalente a uma colher de café cheia) do material (de preferência a parte que contenha elementos anormais como muco, pús ou sangue) para o frasco de colheita com meio de transporte oferecido pelo laboratório. Se as fezes forem líquidas, colocar cerca de 5 ml (uma colher de sopa) no frasco especial com o meio de transporte. Enviar ao laboratório logo após a colheita. Não refrigerar. |
Crianças Em crianças, pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas pelo tecido. Em seguida, colocar a quantidade de 5ml (colher de sopa) no frasco de transporte. |
Observação Fraldas com fezes secas, ou fezes em recipientes sem o líquido especial de transporte fornecido pelo laboratório, não se prestam ao exame de cultura a não ser que sejam frescas (recém emitidas), isto é, enviadas ao laboratório com menos de hora após a passagem. |
Casos Especiais Cultura de fezes para outras bactérias – que não a Salmonella sp, Shigella sp e E. coli – devem ser especificadas pelo seu médico assistente. |
COLHEITA DE FEZES PARA EXAME PARASITOLÓGICO |
Qual Amostra A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório logo após a colheita. Como rotina recomenda-se a análise de três amostras colhidas com intervalo de dois ou três dias entre elas. Solicite à recepcionista os frascos e instruções de seu uso, para a coleta das três amostras de fezes. |
Colheita A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando o contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco de colheita. Fezes sólidas podem ser guardadas na geladeira durante a noite para serem entregues ao laboratório pela manhã. Fezes líquidas ou pastosas devem ser colocadas: uma parte em frasco comum e outra parte em frasco com líquido conservante especial, fornecido pelo laboratório e enviadas rapidamente para o laboratório. |
Quanto Colher Fezes sólidas podem ser colocadas no frasco coletor preenchendo o seu volume. Fezes líquidas devem ser colocadas no frasco especial, na proporção de uma parte de fezes para três partes do líquido conservante. |
Crianças Em crianças, pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas pelo tecido e, em seguida, transferidas para os frascos conforme descrito acima. |
Medicamentos Várias drogas podem dificultar a execução do exame, entre elas compostos de bismuto, óleo mineral, antidiarréicos em geral, antiácidos, anti-helmínticos, antibióticos, antiparasitários, iodetos, kaolim, ferro, magnésio. Por esta razão o exame deve ser feito, de preferência, três ou quatro dias após a sua suspensão. |
COLHEITA DE ESPERMA |
Preparação O exame deve ser precedido de uma pausa de ejaculação (jejum sexual) de quatro dias. Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão, enxaguar bem e secar. |
Colheita Deixe o frasco fornecido pelo laboratório, sem tampa, para receber a ejaculação, fechando logo após a colheita. O esperma poderá ser colhido no laboratório por auto estimulação, ou na própria residência, desde que, neste caso, seja entregue no laboratório antes de decorridos vinte minutos após a ejaculação; para isto é necessário que a Recepção do laboratório esteja previamente avisada. De qualquer forma, o volume total deve ser colhido com cuidado para que não haja perda do material.Não fazer uso de camisinha de Vênus para a coleta do esperma. |
CONTROLE DE VASECTOMIA |
Proceder do mesmo modo para o exame normal. |
CULTURA DE ESPERMA |
Para a cultura, o material deverá ser colhido no laboratório, fazendo-se a higiene prévia e depositando o material em frasco estéril especial, fornecido pelo laboratório. |
COLHEITA DE ESCARRO PARA PESQUISA DE B.K. |
A melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para este material não se contaminar com saliva. Se o material for escasso, o paciente deve deitar sobre uma mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e enviar ao laboratório imediatamente. |
Instruções de coleta – Clínica e Laboratórios BIODIAGNÓSTICOS