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Como fazer o cálculo da gasolina e do álcool?
Álcool ou gasolina: como fazer o cálculo de consumo? – Existe um cálculo básico para saber se o álcool é ou não mais recomendado que a gasolina para abastecer automóveis. Para chegar à conclusão, basta dividir o preço do litro do álcool pelo preço do litro da gasolina.
- Se o resultado for menor ou igual a 0,7, o álcool é o recomendado para abastecer.
- Por outro lado, caso o valor seja maior que 0,7, é recomendado abastecer com gasolina.
- A seguir, confira alguns exemplos de ambas as situações.
- Suponha que o valor do álcool, em um determinado posto de gasolina, é de R$3,29 o litro.
O valor da gasolina, por sua vez, é de R$4,60 o litro. Nesse caso, a conta vai ser a seguinte: 3,29/4,60 = 0,71 Ou seja, o valor do álcool (R$3,29) dividido pelo valor da gasolina (R$4,60), que teve como resultado 0,71. Dessa maneira, por ser um resultado maior que 0,7, compensa mais abastecer com gasolina.
- Outro exemplo, para que fique claro quando abastecer com álcool, é o seguinte: Suponha, desta vez, que o valor do álcool é de R$3,29 o litro, já o da gasolina é de R$4,72.
- Faça a seguinte conta: 3,29/4,72= 0,69 Então, nesse outro caso, compensa abastecer o automóvel com álcool, pois o valor da divisão do preço do álcool pelo da gasolina deu um valor menor que 0,7.
Atenção: Alguns especialistas afirmam que a proporção entre álcool ou gasolina pode chegar até a 75%, por conta da evolução dos motores e também do etanol. No entanto, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) ainda considera, para o cálculo, a proporção de 70%.
O que vale mais a pena álcool ou gasolina?
De maneira geral, o etanol é mais vantajoso quando o preço dele estivar equivalente a 70% ou menos do que o valor da gasolina. Por exemplo: se, na hora de abastecer você tiver gasolina a R$5,54 o litro e o álcool a R$3,85, a conta a ser feita é dividir o preço do álcool pelo da gasolina (3,85/5,54).
Porque não abastecer com etanol?
Usar etanol pode não ser uma ideia. Entenda o porquê Usar etanol: mesmo sendo mais barato, devo evitar? Marcas popularmente conhecidas como “feitas para durar” evitam motores flex. Por que será? Porque a fábrica sabe o problema que a quantidade de água do Etanol pode causar.
Bomba de combustível Medidor de nível (boia do tanque) Filtro de combustível Bicos injetores Velas Sensor de oxigênio Catalizador
O etanol que você compra na bomba é chamado de hidratado, justamente pelo percentual de água. Já o etanol que é misturado à gasolina é o anidro – sem água. A legislação brasileira permite que até 27,5% da “gasolina” que você abastece seja etanol anidro.
Qual motor dura mais álcool ou gasolina?
Gasolina ou etanol? Essa é a pergunta de muitos brasileiros ao chegar no posto de abastecimento. E sem saber qual é a escolha mais econômica para o seu veículo, muitos acabam optando pelo tipo de combustível errado. Embora a gasolina dure por mais tempo em comparação com o etanol, ela também é mais cara. E em um cenário de consecutivos aumentos no preço do combustível, é muito importante saber como economizar nessas horas. Para tentar chegar à conclusão do que rende mais, o time do Zul+ te mostra o que levar em consideração na hora de escolher entre gasolina ou etanol.
Quais as desvantagens da gasolina aditivada?
Algumas das desvantagens da gasolina aditivada são: Valor mais alto que o valor do etanol e da gasolina comum; Um dos maiores poluentes do meio ambiente.
Quando posso mudar de álcool para gasolina?
Como realizar a troca de combustível no carro flex Os carros com motor flex são chamados assim por aceitarem tanto a gasolina como o etanol como combustíveis. Esse tipo de sistema funciona somente um dos dois fluidos ou com qualquer proporção de mistura entre eles.
Portanto, pode-se rodar com o carro flex utilizando somente gasolina, ou somente etanol, ou os dois juntos, independente de qual é a quantidade de cada combustível. É válido reforçar isso, pois existem muitas publicações na internet dizendo que andar somente com etanol pode estragar o motor. Além disso, destacam que não é bom ficar trocando de um para o outro.
Isso não é verdade. Entretanto, se o seu carro está somente com gasolina ou com etanol no tanque, e, na hora de abastecer, você optar por trocar o tipo combustível, é importante rodar, no mínimo, 10 minutos, ou 20 km, antes de desligar o carro. E isso não tem nada a ver com possíveis problemas no motor.
O que pode ocorrer é, ao ser desligado, o carro ter dificuldade em acionar a partida novamente, caso essa dica não seja seguida. O que acontece é que os carros flex possuem um componente chamado sonda lambda. Esse sensor mede a proporção de oxigênio nos gases do escapamento e, deste modo, identifica qual tipo de combustível está sendo utilizado.
Logo, ao trocar de etanol para gasolina, ou fazer o contrário, é necessário um tempo até que esse dispositivo eletrônico entenda o que ocorreu e repasse essas informações à central de comando do veículo. Caso você se depare com uma situação em que o carro não está funcionando e a suspeita é que isso ocorreu por conta da troca brusca de combustível, tente dar a partida pisando no acelerador (em ponto morto, claro).
Faz mal usar só etanol no carro?
O uso exclusivo de etanol é prejudicial para o veículo? Publicado em 03/05/2019 por Redação Nos automóveis Flex, utilizar somente etanol é prejudicial ao motor, ou a outras partes do veículo? É preciso sempre misturar um pouco de gasolina para “lubrificar” o sistema? Quem nunca ouviu uma ou várias dessas perguntas sobre a utilização exclusiva de etanol nos veículos? Ainda mais em um país como o Brasil, cuja frota de carros Flex chegou, em 2018, a 27.211 milhões de unidades, cerca de 62,7% do número total de veículos circulantes no país, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e da Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças).
Essas indagações, às vezes, podem soar como afirmações incontestáveis, entretanto, todo cuidado é pouco, pois elas podem ser alguns dos mitos e falácias que envolvem o uso do etanol nos carros. Para ajudar o proprietário de veículo a tomar a decisão mais acertada sobre o uso exclusivo do etanol, o Combustível Legal convidou dois especialistas para tirar dúvidas e esclarecer alguns desse mitos.
São eles o especialista em combustíveis da Raízen, Gilberto Pose; e o consultor master da Petrobras Distribuidora, Antonio Alexandre Ferreira Correia. Quais são as principais diferenças de desempenho e resposta do motor de um veículo quando da utilização do etanol e da gasolina, separadamente? Gilberto Pose : nos veículos que possuem motor Flex, podemos ver, pelos dados do manual do proprietário, que o uso do etanol hidratado proporciona maior potência e torque em relação à gasolina.
- Isso ocorre porque o etanol possui maior octanagem em relação à gasolina, permitindo ao sistema eletrônico avançar a curva de ignição do motor, o que contribui para seu melhor desempenho.
- Antonio Alexandre Ferreira Correia : com gasolina, o motor aquece mais rápido e o consumo do combustível, em km/l, é menor (quando comparado ao etanol).
Além disso, o veículo fica mais lento, ou seja, perde em aceleração e retomada de velocidade. Com etanol, temos o contrário: o motor demora mais a aquecer, o consumo de combustível é maior (em comparação à gasolina), mas, em compensação, o carro fica mais rápido, isto é, acelera melhor e possui melhor retomada de velocidade.
A utilização somente do etanol é prejudicial para o motor ou para o veículo? Gilberto Pose : a utilização exclusiva do etanol hidratado em um motor Flex não traz qualquer problema para o seu funcionamento e não causa danos ao sistema de alimentação de combustível. Nos motores Flex, todo o tratamento de revestimento das peças que ficam em contato com o combustível foi dimensionado para o etanol hidratado, que em comparação à gasolina tem maior impacto quanto à oxidação.
Antonio Alexandre Ferreira Correia : teoricamente não. O veículo Flex é projetado para funcionar com um combustível ou outro, misturados ou não, pelo período que for mais conveniente para o usuário. É preciso sempre misturar um pouco de gasolina para “lubrificar” o sistema do motor? Gilberto Pose : considerando os motores Flex, não há uma recomendação das montadoras quanto a essa necessidade.
- O etanol hidratado possui apenas dois carbonos em sua composição, contra uma variação de quatro a 12 na gasolina.
- Isso naturalmente reflete em sua menor lubricidade.
- Mas como o sistema de alimentação no motor Flex está dimensionado para o etanol hidratado, segundo as montadoras, não haveria a necessidade de uso alternado com a gasolina.
Existiriam benefícios para o carro, ou motor, quando da utilização somente do etanol por dias, semanas ou meses? Gilberto Pose : uma vez que o tratamento interno nos motores Flex previne problemas quanto à oxidação, creio que os benefícios possam ser avaliados em termos da equação de preços entre o etanol e a gasolina versus o rendimento do motor com um ou outro combustível.
- Em um mesmo volume, o etanol hidratado conta com cerca de 30% menos poder energético que a gasolina.
- Por isso, o seu maior consumo em um motor Flex,
- Cada usuário deve, então, avaliar o melhor rendimento para o seu veículo com gasolina ou etanol, segundo as condições de tráfego, distância, cidade, ou rodovia, oferta dos combustíveis, etc.
Antonio Alexandre Ferreira Correia : não. Talvez, o único benefício seja uma menor carbonização do motor. A carbonização é uma espécie de “carvão” que vai se acumulando em camadas, em especial na cabeça do pistão e válvulas de admissão. Com o passar do tempo, essa camada vai prejudicando o desempenho do motor.
É bom abastecer com álcool?
Puro ou mesmo misturado à gasolina, o biocombustível mais limpo do mundo é a melhor opção para a mecânica do seu carro. Saiba o porquê. – O AgroSaber foi desafiado por um de seus leitores na semana passada. Depois de elaborarmos a lista ” 12 razões para abastecer o carro com etanol “, um internauta retrucou com 12 motivos para fugir do biocombustível.
- Segundo ele, o etanol ajudaria a danificar o carro e reduzir o tempo de vida de peças e do motor.
- Estaria ele certo? A interação dele foi excelente, pois nos faz cumprir a missão de esclarecer toda e qualquer dúvida, afinal, a pior praga é desinformação,
- Portanto, resolvemos investigar o assunto a fundo e consultamos uma ótima fonte de informação: o tecnólogo em automação e microprocessadores, Marco Aurélio Fróes, de Santo André (SP).
Fróes tem uma experiência de 41 anos na indústria automobilística e há 13 anos é professor de ensino superior em Tecnologia Automobilística nas áreas de Mecânica, Eletrônica e Mecatrônica na Faculdade de Tecnologia (Fatec) Santo André, gerenciada pelo Centro Paula Souza (CPS).
- O especialista esclarece ao internauta e a todos que ainda têm dúvidas sobre o uso do etanol que o biocombustível, de fato, só traz vantagens para o meio ambiente e para o carro.
- A pessoa que escreveu a lista ficou estigmatizada com os primeiros anos dos carros flex fuel no Brasil e esqueceu dos avanços tecnológicos que aconteceram depois”, diz Fróes.
“Hoje a história é outra. Posso dizer que nenhum outro país conseguiu desenvolver um carro de dupla aptidão de combustíveis como o Brasil.” De fato, houve uma série de problemas a partir do lançamento dos primeiros modelos do automóvel, em 2003. No entanto a indústria conseguiu contornar todos os desafios.
Confira nessa lista o que é VERDADEIRO ou FALSO sobre o uso do etanol, puro ou misturado à gasolina.1- O etanol entope os bicos injetores, os giclês do carburador, a bomba injetora, e resseca as mangueiras e todo o sistema injetor? FALSO! Desde os primeiros motores movidos a etanol, um dos principais desafios foi combater a corrosão dos componentes em contato com o biocombustível.
Na metade da década de 1980, os desafios foram superados com o revestimento de níquel químico nos carburadores e bombas de combustíveis, tratamentos de zinco nos tanques de combustível e sistema de escapamento. Muitos avanços tecnológicos dos motores a etanol migraram para os motores a gasolina.
A evolução continuou nos motores flex fuel: as peças como as válvulas e bicos injetores, bombas de combustível, filtros, tubulações e mangueiras já possuíam materiais como borrachas e revestimentos resistentes aos processos corrosivos do etanol. A vida útil destes componentes, hoje, é similar e, em alguns casos, até superior aos usados nos motores movidos exclusivamente à gasolina.2- O biocombustível estraga as velas do carro? FALSO! As velas de ignição da atualidade evoluíram bastante.
Hoje as peças são feitas de platina ou irídio. Para se ter uma ideia, o componente é substituído a cada 60 mil quilômetros rodados ou até mais. Em 1979, quando se utilizava somente a gasolina, as peças eram substituídas a cada 15 mil quilômetros.3- O etanol provoca o desgaste mais rápido do cabeçote? FALSO! O principal problema relacionado ao cabeçote era o do desgaste das sedes de válvulas e válvulas do cabeçote (eita, tecniquês de mecânica automotiva.
Ninguém merece, né, rs? Veja neste link que raios são as tais “sedes” além de ver como é funcionamento de um motor). Atualmente se utiliza sedes produzidas em aço sinterizado e as válvulas também possuem tratamentos anticorrosivos especiais.4- O etanol desgasta mais rápido a câmara de explosão? FALSO! Pelo contrário.
Devido as reduzidas emissões, formação de depósitos na câmara de combustão e a característica de não se misturar com o óleo lubrificante, o etanol puro e mesmo misturado à gasolina garante mais resistência a todas as peças referentes à queima do combustível, incluindo os cilindros e anéis de segmento.
É a gasolina que mais ajuda a deteriorar as peças. Sozinha, ela atua como diluente dos lubrificantes, reagindo como uma substância de deterioração das peças. Novamente o etanol eleva a vida útil dos componentes do carro.5- O etanol enferruja o escapamento? FALSO! Os novos escapamentos são produzidos com materiais resistentes como aço zincado e a tubulação primária do escape já é fabricada em aço inox.6- Ele desgasta da sonda lambda? FALSO! O desgaste da sonda lambda ou o sensor de oxigênio indica a presença do gás após a combustão.
Como a combustão é um processo de oxidação extrema de moléculas, a presença do oxigênio no gás de escape é um indicador da mistura ar e combustível em função do regime de trabalho do motor, com isso, se possibilita o controle da quantidade de combustível a enviar para o motor.
A peça deteriora mais rápido com impurezas no sistema, mas como a combustão do etanol é mais limpa, então, o biocombustível novamente aumenta o tempo de vida desta peça, também.7- O etanol faz o carro consumir mais combustível por quilômetro rodado? VERDADEIRO! Segundo Fróes, esta é a única observação verdadeira sobre o uso de etanol como combustível.
“Vale destacar que, neste caso, está se levando em consideração somente a autonomia do veículo por tanque de combustível abastecido”, diz Fróes.8- O etanol eleva o gasto com manutenção do carro? FALSO! Até agora, o biocombustível só proporciona benefícios à mecânica dos carros, então não eleva o custo de manutenção.9- O uso do etanol reduz a vida útil do motor no geral? FALSO! A redução da vida útil do motor, no geral, não tem a ver com o combustível utilizado, mas quanto às revisões e manutenções periódicas.
- Menos manutenções refletem numa vida menor do motor.10- O etanol enriquece os donos de usinas de álcool? FALSO! Não é especificamente o etanol que enriquece uma pessoa ou uma empresa, e sim a gestão adequada.
- A verdade é que muitas usinas de cana ainda sentem os solavancos de crises, desde 2008, ora pela quebra de safra provocada por adversidades climáticas, ora pela competição desleal com a gasolina, que é um combustível fóssil e mais poluidor.
Mas o balanço geral é que o setor sucroenergético representa uma mola propulsora da economia, distribuindo riquezas pelos municípios onde há usinas ou plantações e para o País.11- O custo do etanol por quilômetro rodado também é alto? FALSO! Segundo Fróes, a vantagem é do etanol se for analisado o custo do abastecimento (R$) e a relação com a quilometragem rodada derivada da autonomia do tanque.
- Confira nessa outra matéria a explicação dessa conta.12- O etanol não dá partida em dias frios? FALSO! Foi, de fato, uma aflição para os motoristas no final de década de 1970 e início da década de 1980 e nas primeiras versões dos motores flex fuel.
- Mas o problema foi resolvido com novas tecnologias de partida eletrônica a frio ainda usando gasolina como auxiliar de partida e, mais recentemente, sistemas de aquecimento do etanol em uso que dispensam o combustível auxiliar de partida a frio.13- A mistura de 27% de etanol reduz a eficiência da gasolina? FALSO! O etanol ajuda inclusive a gasolina, elevando o poder de antidetonante do combustível fóssil, tornando-o, então, mais seguro para o motor.
Além disso, ele contribui na queima da gasolina e na redução de emissão de gases de efeito estufa (GEEs). O biocombustível é uma importante ferramenta do agro para o meio ambiente e para a sustentabilidade. E aí, gostou da matéria? O AgroSaber continua com a missão de levar aos leitores informação de qualidade e combater notícias falsas sobre o agro.
Como fazer o cálculo de combustível?
Como calcular consumo de combustível por km – Para saber o valor do combustível por quilômetro é simples, basta dividir o valor médio do litro da gasolina pelo consumo médio do carro. Exemplo: Se a gasolina custa R$ 6,50 e o seu carro roda 12 km com um litro, a conta fica assim: 6,50/12 = 0,54 — esse é o valor gasto por quilômetro.
Como é feito o cálculo do preço da gasolina?
Digamos que a gasolina custa R$ 5,80 na sua cidade; Seu carro roda 11 km com um litro; Dessa maneira a conta seria a seguinte: 5,80/11 = 0,52; Ou seja, R$ 0,52 é o valor gasto por quilômetro.