Imc Infantil Tabela 0 A 5 Anos?

Qual o IMC normal para crianças?

Meninas

Idade Abaixo do Normal Obesidade
10 Menor que 17,0 Maior que 23,2
11 Menor que 17,6 Maior que 24,5
12 Menor que 18,3 Maior que 25,9
13 Menor que 18,9 Maior que 27,7

Como fazer IMC de criança?

Como Calcular o IMC Infantil – Para calcular o IMC Infantil, você deve dividir o peso da criança em kg, pela altura ao quadrado o resultado será o valor do IMC que deverá ser verificado na tabela de crescimento, complicado não é? Vamos colocar de uma forma mais clara.

Como saber se a criança está no peso ideal?

Quais são os critérios para avaliar o peso ideal de crianças? – Existem vários critérios utilizados para avaliar se a criança está dentro do peso ideal, como o IMC, medidas antropométricas e exame físico nutricional, Esses são aspectos básicos e devem ser analisados na primeira consulta.

  • Porém, é interessante combiná-los com outros critérios.
  • O escore Z, por exemplo, é uma avaliação indicada, que relaciona os dados (altura, peso e relação entre peso e altura) de uma criança em comparação à média daquela idade e sexo.
  • Ele possibilita visualizar os dados que estiverem acima ou abaixo da média.

Essa forma de análise é detalhada, qualquer movimento é identificado no gráfico. De acordo com a OMS, a variação normal da taxa é de aproximadamente dois desvios-padrão da média, que tem como base 95% da população de referência. No caso de crianças enfermas, uma porcentagem significativa apresenta escores Z de -2 ou valores inferiores.

Qual o IMC adequado para cada idade?

Índice –

  • Índice de Massa Corporal (IMC) para avaliação do estado nutricional de idosos.
  • Conceito
  • O Índice de Massa Corporal (IMC) é o indicador utilizado para avaliar a proporção entre o peso e a altura de idosos.
  • Método de cálculo
  • As medidas de peso e altura do indivíduo devem ser avaliadas segundo métodos preconizados e registradas, respectivamente, em quilos e em metros. O IMC é calculado pela relação entre o peso dividido pelo quadrado da altura do indivíduo, assim como expresso pela fórmula abaixo:
IMC = Peso (Kg)
Altura (m) 2

Desse modo, a unidade de medida deste indicador é Kg/m 2, Para idosos (indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos), não são necessários cálculos adicionais para a interpretação do indicador de IMC. Portanto, o estado nutricional será determinado a partir do valor bruto de IMC.

  • Valores de IMC menor ou igual a 22,0: idoso com baixo peso.
  • Valores de IMC maior que 22,0 e menor que 27,0: idoso com peso adequado ( eutrófico ).
  • Valores de IMC maior ou igual a 27,0: idoso com sobrepeso.
  1. Usos
  2. O Índice de Massa Corporal é utilizado para classificar o estado nutricional de indivíduos adolescentes, adultos, idosos e gestantes.
  3. Limitações

Não permite a avaliação da composição corporal do indivíduo. Por exemplo, caso seja identificado um alto valor de IMC, não é possível afirmar com exatidão que o indivíduo apresenta excesso de gordura corporal, tendo em vista que há casos em que tal valor pode ser atribuído ao excesso de massa muscular, como no caso de atletas e halterofilistas.

  • Fonte
  • Norma Técnica da Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN, 2004.
  • Referência: Lipschitz, 1994.
  • 4. Estado nutricional de adolescentes ( Est nut gestante)

Como Calcular IMC de 0 a 2 anos?

O Índice de Massa Corporal (IMC) é um dos indicadores usados pela Organização Mundial de Saúde para verificação do estado nutricional, calculado a partir da seguinte fórmula: peso atual (kg) / estatura (m)2.

Qual é o peso ideal de uma criança de 2 anos?

O esperado é que o pequeno dobre o peso do seu nascimento até o final do seu primeiro ano de vida, ganhando até seis quilos antes do segundo aniversário. Aos 2 anos, eles devem ter entre 12 e 13 quilos, e, no fim dessa idade, o pequeno perde a aparência rechonchuda e começa a ficar mais longilíneo.

Como calcular Z score infantil?

Cálculo do Escore-Z = estatura da criança – estatura média da população referência dividido por desvio-padrão para idade e sexo. Denomina-se indicador quando os índices são usados para interpretações clínicas ou de condições associadas às medidas.

Como saber se meu filho está com peso e altura ideal?

O crescimento das crianças deve ser acompanhado com atenção. Para isso, deve-se usar o IMC infantil, um índice que funciona para conferir se o desenvolvimento do peso da criança está de acordo com sua idade e altura. O índice de massa corporal é uma forma inteligente, criada pela medicina, que verifica se o crescimento está fluindo de acordo com padrões saudáveis.

E, é através desse cálculo que a obesidade e a subnutrição podem ser identificadas, Esse valor é calculado a partir da divisão do peso pela altura ao quadrado — multiplicada duas vezes. Neste post, o Sempre Bem vai ajudar você a entender mais sobre os valores adequados de IMC infantil, além de mostrar dicas que ajudam a controlar esse índice.

Confira!

Qual é o peso ideal de uma criança de 5 anos?

Peso até 12 anos – Para os pais que se perguntam qual o peso ideal para cada idade adolescência, vamos agora iniciar em um período bastante próximo desta fase. A idade de aproximadamente 12 anos é a idade em que a criança começa a se aproximar da adolescência, então é claramente um período para que os responsáveis fiquem atentos ao desenvolvimento do filho,

  • Nessa idade é comum que os meninos mantenham o peso próximo a 36,28 kg, enquanto as meninas ficam entre 39,74 kg.
  • Já em altura, os meninos costumam apresentar uma média de 149 cm enquanto as meninas 151 cm.
  • Note que nessa fase os valores de altura e peso das meninas, ao contrário das idades anteriores, ultrapassa o dos meninos.

Isso acontece porque, em geral, elas têm um crescimento mais gradativo, enquanto eles tendem a ter maior desenvolvimento na fase seguinte.

Quando uma criança é considerada baixo peso?

Introdução: O baixo peso ao nascer é entendido como o peso de nascimento abaixo de 2.500 gramas. Representa um grave problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento, sendo considerado um importante preditor de morbimortalidade infantil.

Qual a tabela padrão do IMC?

Valores de referência

IMC Diagnóstico
menor que 18,5 baixo peso
entre 18,5 e 24,9 intervalo normal
entre 25 e 29,9 sobrepeso
entre 30 e 34,9 obesidade classe I

Como avaliar o estado nutricional da criança?

INDICADORES DE SAÚDE –SISVAN NOTA TÉCNICA SISVAN municipal – Estado Nutricional dos Usuários da Atenção Básica O SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) corresponde a um sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam.

  • Esta informação irá fornecer uma base para decisões a serem tomadas pelos responsáveis por políticas, planejamento e gerenciamento de programas relacionados com a melhoria dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional.
  • O SISVAN – módulo municipal encontra-se instalado em praticamente todos os municípios brasileiros.

Trata-se de uma ferramenta informatizada, desenvolvida pelo DATASUS, que apresenta a possibilidade de registro de informações para monitoramento do estado nutricional da população atendida por demanda espontânea nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde o por profissionais da Estratégia Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde.

Um dos principais objetivos da Vigilância Nutricional contemplada pelo SISVAN – módulo municipal corresponde à avaliação do estado nutricional de diferentes grupos populacionais. Por meio do TabNet, são acessadas as informações do estado nutricional dos usuários da atenção básica, cujos dados foram registrados no sistema informatizado.

A classificação do estado nutricional pode ser realizada por meio de índices antropométricos, O índice é a combinação entre duas medidas antropométricas (por exemplo, peso e altura) ou entre uma medida antropométrica e uma medida demográfica (por exemplo, peso por idade, altura por idade).

DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS DISPONÍVEIS PARA A TABULAÇÃO

  • 1. Criança peso/idade
  • Índice
  • Peso por idade – P/I em percentis para avaliação do estado nutricional de crianças.
  • Conceito

O peso por idade expressa a relação entre a massa corporal e a idade cronológica da criança. É o índice utilizado para a avaliação do estado nutricional, principalmente para caracterização do baixo peso. Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do crescimento infantil e reflete a situação global do indivíduo; porém, não diferencia o comprometimento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos.

  • Este índice é contemplado na Caderneta de Saúde da Criança, que é distribuído em maternidades e em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.
  • Método de cálculo O peso da criança é aferido segundo métodos preconizados e registrado em quilos.
  • A idade da criança é calculada em meses.
  • Tais valores são identificados no gráfico de crescimento infantil, segundo o sexo.

Este gráfico corresponde a curvas que refletem o crescimento de uma população de referência, isto é, aquela que inclui dados referentes a indivíduos sadios, vivendo em condições socioeconômicas, culturais e ambientais satisfatórias. No gráfico apresentado na Caderneta de Saúde da Criança, constam os percentis de peso por idade.

  1. Interpretação
  2. São definidos quatro pontos de corte para o indicador de Peso por idade ( percentis 0,1, 3, 10 e 97), permitindo a seguinte classificação do estado nutricional infantil:
  • P/I abaixo do percentil 0,1: criança com peso muito baixo para a idade.
  • P/I maior ou igual ao percentil 0,1 e menor que o percentil 3: criança com peso baixo para a idade.
  • P/I maior ou igual ao percentil 3 e menor que o percentil 10: criança em risco nutricional.
  • P/I maior ou igual ao percentil 10 e menor que o percentil 97: criança com peso adequado para a idade ( eutrófica ).
  • P/I maior ou igual ao percentil 97: criança com risco de sobrepeso.
  • Usos
  • Permite avaliação do estado nutricional de crianças.
  • Permite o acompanhamento do crescimento infantil.
  • Limitações
  • A partir do indicador de peso por idade, não é possível diferenciar se o comprometimento nutricional é atual/ agudo ou pregresso/ crônico.
  • Fonte
  • Norma Técnica da Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN, 2004.
  • Curvas de referência: National Center for Health Statistics (NCHS), 1977.

Qual IMC é saudável?

18.50 – 24.99: Peso Normal.25.00 – 29.99: Pré-Obesidade.30.00 – 34.99: Obesidade Grau I.35.00 – 39.99: Obesidade Grau II.

Qual é o peso ideal de uma criança de 1 ano?

Médias. Os meninos de um ano pesam 9,6 kg e seu tamanho é de 75,7 cm. As meninas dessa idade tem o peso de 8,9 kg e medem 74 cm.

Qual a fórmula correta para calcular o IMC?

O IMC é reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de sobrepeso e obesidade. É calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). IMC = Peso ÷ (Altura × Altura) Exemplo de como calcular o IMC: IMC = 80 kg ÷ (1,80 m × 1,80 m) = 24,69 kg/m2 (Peso ideal) Utilize a calculadora abaixo para fazer o seu cálculo: Informe seu peso (kg) Informe sua altura (metro e cm, separados por vírgula) Procure um especialista aqui

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Qual o IMC de um Recém-nascido?

O valor do percentil 50 do IMC para recém – nascido do sexo masculino foi de 8,53 kg/m 2 com 29 semanas e de 14,02 kg/m 2 com 42 semanas de idade gestacional. No sexo feminino, o resultado do percentil 50 do IMC foi de 8,36 kg/m 2 com 29 e 14,04 kg/m 2 com 42 semanas.

Qual o peso e altura de uma criança de 2 anos?

Peso da criança

Meninos Meninas
Peso 9,8 a 15,3 kg 9 a 14,9 kg
Altura 81,8 a 94,9 cm 80 a 92,9 cm
Perímetro cefálico 46,9 a 49,5 cm 46,8 a 48,5 cm
Ganho de peso mensal 150 g 150 g

Qual o peso e altura ideal para uma criança de 3 anos?

Até 3 anos Para meninos, a altura e peso são, respectivamente, 96 cm e 14,5 kg. Já para as meninas é 95 cm e 14,4 kg. Esta é a época na qual o filho está começando a frequentar a escola.

Como é uma criança de 2 anos?

2 a 3 anos – PIM – Primeira Infância Melhor Nesta idade, a criança já corre com segurança e pula com os dois pés juntos e/ou fica num pé só. Seus movimentos, principalmente os das mãos, estão se aperfeiçoando. Isto se nota na forma como leva o copo e a colher à boca, escova os dentes e rabisca em folhas de papel.

Deseja fazer o que os adultos fazem, brincando que é a mamãe, o papai, o motorista, entre outros. Gosta de realizar as coisas por si e, com frequência, expressa verbalmente “eu sozinho”. Como não pode fazer tudo o que quer, às vezes fica impaciente. Interessa-se por tudo, é inquieta e curiosa. Começa a se dar conta de que os objetos não têm a mesma cor, forma e tamanho.

Seu vocabulário aumenta e já se expressa através de frases com 4 ou mais palavras. Compreende o significado das diferentes palavras e interessa-se por pequenas histórias que você conta. Relaciona-se bem com um maior número de pessoas e começa a gostar da companhia de outras crianças.

Faça carinho em seu filho; console quando for necessário. Sorria e aprove seu bom comportamento com um gesto, um olhar ou um beijo. Deixe ele brincar bastante. Brinque junto sempre que possível. Prepare um lugar para que faça sozinho o que já sabe fazer. Ajude somente quando ele precisar. Deixe que brinque com outras crianças. Assim aprenderá a se relacionar e compartilhar os brinquedos. Ensine seu filho a cumprimentar, despedir-se, dizer obrigado e pedir desculpas quando for o caso. Respeite seu modo de ser e seus sentimentos. Aceite como ele é. Não exija que seja uma “criança modelo”.

É importante ensinar a criança a amar a natureza. Para isso:

Fale para ela das plantas e animais que estão ao seu redor para que admire sua beleza, utilidade e que conheça a necessidade de preservar. Mostre como se planta e podemos cuidar das folhagens. Permita que ajude a cuidar junto com você.

Seu filho gosta de correr, saltar, jogar bola, etc. Tudo isso contribui para que cresça saudável e forte. Seus movimentos podem ser mais coordenados. Crie novas possibilidades levando-o ao parque, campo ou mesmo em casa. Sente-se no chão com as pernas abertas e peça para que ele corra e passe saltando por cima de suas pernas. E ainda, com você sentado no chão, peça à criança que suba pelas suas pernas engatinhando. Seu filho gosta de jogar bola. Aproveite e peça para que ele atire e tente derrubar com a bola algum brinquedo grande (estilo boliche ou garrafa pet), ou ainda, atire a bola de modo que caia dentro de uma caixa. No princípio, pode não conseguir, mas logo conseguirá. Oferecer papel com folha grande e giz de cera com espessura grossa para que rabisque. Ele também pode desenhar com giz, ou ainda, na terra com o dedo. Nesta fase, seu filho já coloca intenção no desenho. Pergunte o que ele quis desenhar e mesmo que não esteja claro para você, elogie e estimule-o. Ensine seu filho a fazer tortinhas, bolachinhas, massinhas com barro ou areia úmida. Ofereça a ele pedaços de papel ou revistas para que amasse e faça bolas de diversos tamanhos. Seu filho já se expressa bem. Surpreende a cada dia com uma nova palavra. Você pode ajudá-lo a falar ainda melhor. Coloque dentro de uma caixa ou saco alguns brinquedos ou objetos. Peça que tire um por um e pergunte a ele “O que é?”, “Como é?”, “O que ele faz?”, “Para que serve?”. Além de gostar da brincadeira, imitará os movimentos e sons dos objetos e animais. Outro jogo é o de colocar alguns brinquedos em frente à criança para que ela os veja e toque. Depois, peça que feche os olhos e retire um brinquedo do grupo. Depois, peça que abra os olhos e diga qual está faltando. Um fantoche desperta na criança alegria e desejos de falar. Faz com que ela se mova e pergunte seu nome, o do seu pai, o da sua mãe, o que faz, onde se encontram, e outras questões. Continue ensinando músicas e histórias simples para que ela aprenda e repita. Além disso, a criança pode falar sobre os personagens da história. Dê vida aos acontecimentos da história que estiver contando. A criança tem facilidade de imaginar, por exemplo, um cabo de vassoura sendo um cavalo, qualquer objeto redondo sendo a direção de um caminhão; um pedaço de corda no chão sendo uma cobra ou um jacaré. Utilize elementos da natureza para contar uma história. Aproveite a mesa da cozinha para montar um cenário, utilizando pedrinhas, galhos de árvore, tocos de madeira, grama seca, entre outros. Lembre-se de solicitar o auxílio de seu filho na escolha e busca deste material. Aproveite caixas de diversos tamanhos para serem utilizadas nas brincadeiras com seu filho. Com imaginação estes objetos podem ser transformados em uma casa, uma escola, um galpão ou garagem. Ensine a criança a assoprar e formar bolinhas de sabão. Essa brincadeira possibilita movimentos com a língua e a boca, que ajudarão no desenvolvimento da linguagem e da fala. Nesta fase, a criança pode ter medo de “seres” da sua imaginação, como monstros e bruxas. Não xingue ou humilhe seu filho; tente fazer com que se sinta seguro por estar protegido ao seu lado. Algumas crianças ficam com medo de se aproximar de palhaços ou pessoas fantasiadas, não insista. Procure não assustar dizendo que podem vir pegá-la, caso não se comporte bem.

Como você deve ter percebido, seu filho realiza tarefas bastante complexas como tampar e destampar potes, pescar coisas e objetos que flutuam. Além de agradáveis, essas brincadeiras contribuem para o desenvolvimento integral da criança. Participe destas atividades!

Encha uma bacia com água e coloque vários objetos que flutuam para que ele “pesque” com uma concha. Se possível, quando houver areia limpa junte para que a criança possa encher cubinhos utilizando uma colher grande. Caso tenha um martelo de brinquedo leve ou algo parecido, dê a seu filho para que aprenda a martelar. Aproveite quando um objeto cai de um móvel para que ela ajude a pegá-lo. Caso não alcance, dê algo para que possa alcançá-lo. Fazer “construções” e montar quebra-cabeças ajudam a desenvolver o pensamento e a imaginação. Jogos de encaixe e de memória também despertam seu interesse nesta fase. Ofereça pedaços de madeira, plástico, caixinhas e peças de dominó. Solicite que construa torres, pontes, caminhos e casas. Divida em 2 partes (vertical ou horizontal) uma figura de revista e peça que monte a figura. No começo é possível que você tenha que ajudá-lo ou ensiná-lo diretamente.

É importante que seu filho continue a aprender que as coisas têm forma, cor e tamanho. Você pode ensiná-lo com atividades, como:

Entre vários objetos, peça que escolha um que seja da mesma cor daquele que está em suas mãos, assim estará agrupando por semelhanças Você pode usar flores, fichas ou botões. Mostre à criança um brinquedo e peça que ela busque um que seja da mesma forma. Para esse jogo, recomendam-se figuras geométricas, como quadrado, círculo, triângulo, que podem ser criadas com recortes de revistas ou materiais de madeira. É importante que nessa faixa etária também saiba associar os objetos por cor, mas ainda não é necessário saber dizer o nome das cores isoladamente, ou seja, sem associação. Peça somente a que é igual. Você pode brincar de perguntar qual é o maior, o menor e o do meio. Para isso, podem usar três brinquedos diferentes, como 3 pedras, 3 caixas. Depois pode pedir que coloque em ordem: da maior à menor e vice-versa.

Para o desenvolvimento da audição é importante que seu filho, mesmo de olhos fechados tenha a orientação de onde vem o som. Para estimular, você pode:

Brincar de se esconder. Esconda-se e chame-o para que tente encontrá-lo. O mesmo você pode fazer com brinquedos que façam barulho. Esconda, faça barulho e peça à criança que os encontre. Isso deve ser feito em lugares próximos e que não ofereçam perigo.

Seu filho já pode comer todo o tipo de alimento, mas você deve evitar o excesso de sal, açúcar e temperos fortes, assim como frituras; seguindo sempre as orientações do profissional da unidade de saúde. Ofereça vegetais, de preferência crus e frutas em estado natural. Os alimentos nessas condições têm suas vitaminas e minerais mais aproveitados pelo organismo. É importante não falar diante da criança sobre os alimentos que você não gosta. Ofereça a maior variedade possível. Ensine seu filho a comer devagar e com a boca fechada. Não misture doces com as refeições. Doce, somente após o término das refeições. Escove os dentes de seu filho com creme dental que contenha flúor (pequena quantidade). Deixe que ele veja você escovando os dentes, pois ele tenderá a imitá-lo. Faça com que seu filho participe ativamente de sua própria higiene pessoal e do banho. Ensine-o a lavar as mãos e o rosto sozinho, a secar-se com a toalha e a escovar os dentes. Nesta idade, é esperado que a criança durma entre 11 e 12 horas e pode fazer uma sesta durante o dia. Lembre-se do que deve fazer para que tenha um sono tranquilo. Não esqueça das recomendações para evitar acidentes. À medida que a criança cresce e se torna mais independente, aumenta o perigo, tanto em casa como na rua.

Alimentação saudável para crianças maiores de dois anos

Ofereça alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo menos 3 refeições e 2 lanches por dia. Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas), raízes (mandioca/macaxeira/aipim), pães e massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches do seu filho ao longo do dia. Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições da criança. As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches. Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo 5 vezes por semana. Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal de seu filho. Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados. Prefira alimentos assados, grelhados ou cozidos. Evite oferecer refrigerantes, sucos industrializados, balas, bombons, biscoitos doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia. Diminua a quantidade de sal na comida. Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais durante o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo. Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas assistindo TV, jogando videogame ou brincando no computador.

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Conforme o quadro a seguir, observe o que seu filho pode fazer ao final dos 3 anos de vida. Caso haja algo que ainda não tenha conseguido realizar, não se preocupe. Continue estimulando diariamente e logo ele estará fazendo.

Qual é o peso ideal de uma criança de 11 anos?

Qual o peso ideal para uma criança de 6 anos de idade? – Peso até 12 anos – Para os pais que se perguntam qual o peso ideal para cada idade adolescência, vamos agora iniciar em um período bastante próximo desta fase. A idade de aproximadamente 12 anos é a idade em que a criança começa a se aproximar da adolescência, então é claramente um período para que os responsáveis fiquem atentos ao desenvolvimento do filho,

  1. Nessa idade é comum que os meninos mantenham o peso próximo a 36,28 kg, enquanto as meninas ficam entre 39,74 kg.
  2. Já em altura, os meninos costumam apresentar uma média de 149 cm enquanto as meninas 151 cm.
  3. Note que nessa fase os valores de altura e peso das meninas, ao contrário das idades anteriores, ultrapassa o dos meninos.

Isso acontece porque, em geral, elas têm um crescimento mais gradativo, enquanto eles tendem a ter maior desenvolvimento na fase seguinte.

Qual é o peso de uma criança de 10 anos?

Perfil de crescimento de escolares com idades entre 7 e 10 anos na cidade de Florianópolis, SC

Perfil de crescimento de escolares com idades entre 7 e 10 anos na cidade de Florianópolis, SC Perfil de crecimiento de escolares con edades entre 7 y 10 años en la ciudad de Florianópolis, SC
  • *Mestrando em Ciências do Movimento Humano (PPGCMH/CEFID/UDESC)
  • **Professora do Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano
  • do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • da Universidade do Estado de Santa Catarina
  • (PPGCMH/CEFID/UDESC)
Luciano Portes de Souza* Thais Silva Beltrame** (Brasil)
Resumo

A aprendizagem motora depende da associação das características herdadas com experiências vividas, sendo o ambiente uma rica fonte de mudanças que influencia o desenvolvimento. O perfil de crescimento e o estado nutricional podem afetar de diversas formas a aprendizagem motora e a aprendizagem cognitiva de crianças na escola.

  1. Para tanto, o objetivo deste estudo foi identificar o perfil de crescimento de escolares do ensino fundamental da cidade de Curitiba através de medidas antropométricas.
  2. Neste estudo descritivo exploratório, participaram 97 escolares de uma escola estadual da cidade de Florianópolis, sendo 46 do sexo masculino e 51 do sexo feminino com idades entre 7 e 10 anos.

Para a tabulação de dados foi usado o software Microsoft Office Excel 2003 e para análise dos dados os softwares SPSS 16 e Who AnthroPlus v.1.02. Ficou evidenciado que os indivíduos estão crescendo acima do P50, porém o peso com desenvolvimento superior.

As meninas encontram-se no início do estirão adolescente enquanto meninos apresentam o retardo no crescimento comum ao momento pré-estirão. Através da relação peso/estatura e IMC, identificou-se o quadro de sobrepeso nos sujeitos de ambos os sexos. Pôde-se concluir que as crianças estão se desenvolvendo acima da curva média de crescimento; porém o ganho de peso está superiormente desproporcional em relação à estatura.

Este ganho demasiado de peso traz conseqüências que podem ser observadas através do cálculo do IMC, que sugerem que os indivíduos apresentam sobrepeso com forte tendência à obesidade. Unitermos: Escolares. Peso. Estatura. IMC. EFDeportes.com, Revista Digital,

Buenos Aires, Año 17, Nº 171, Agosto de 2012.1 / 1 Introdução Os primeiros anos de vida do ser humano são caracterizados por mudanças que são primordiais e que serão um marco nas dimensões cognitivas, motoras, sociais e afetivas. Esta visão das várias dimensões é aceita no meio acadêmico, mas ela remete ao profissional que trabalha diretamente com a educação de crianças a responsabilidade de integrar todo o conhecimento disponível de modo a garantir uma visão global e harmônica de um ser extremamente complexo.

No contexto da escola, os problemas levantados nunca são apenas físicos, ou emocionais, ou cognitivos, estão diretamente interligados, relacionados. Conseqüentemente, as soluções não se encontram nem na sala de aula, nem no refeitório, nem no trabalho individual, nem no trabalho em pequenos ou grandes grupos, mas em todas as instâncias da vida escolar (PELLEGRINI et al, 2005).

Segundo os mesmos autores, as características individuais dos alunos, dos professores, diretor e seus auxiliares e do contexto social onde a escola está inserida devem ser levados em consideração quando do planejamento das atividades da escola. A busca por soluções a problemas específicos de cada escola passa, necessariamente, por uma análise detalhada de cada uma das dimensões do comportamento e dos meios disponíveis na escola para a sua solução.

A escola é o local onde grande parte das crianças pode ter as primeiras noções de mundo e sociedade longe da família. À escola cabe a função de proporcionar a quem chega até ela, oportunidades de adquirir novos conhecimentos e de obter vários tipos de vivências.

  1. À Educação Física escolar, cabe a tarefa de oportunizar a prática do movimento, proporcionando aos alunos um melhor conhecimento corporal, aprendizado de diferentes habilidades motoras, bem como conhecimento de como corpo reage a determinados estímulos (ETCHEPARE; PEREIRA, 2004, p.1).
  2. A aquisição de habilidades motoras sejam aquelas consideradas grossas, que envolvem a participação de todo o corpo, ou aquelas que são consideradas finas, que requerem precisão ao atingir a meta, ocorrem a todo tempo devido à interação das restrições do organismo, da tarefa e do ambiente (NEWELL, 1986).

As restrições do organismo dizem respeito às características físicas e funcionais do organismo, incluindo peso, altura, força, resistência cardiovascular, preferência manual, capacidades perceptivas e cognitivas, etc. Dentre as restrições físicas, o peso e altura são indicadores do grau de nutrição das crianças, com sérias consequências para o desenvolvimento das crianças em idade escolar, e que é assunto principal deste estudo (PELLEGRINI et al., 2005).

O acompanhamento do crescimento físico através da antropometria é parte essencial de avaliações das condições de saúde e nutrição de crianças em idade escolar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) dá maior importância à utilização das curvas de crescimento de crianças norte-americanas na avaliação antropométrica do estado nutricional, quais sejam, aquelas compiladas pelo National Center for Health Statistic (NCHS).

Esta recomendação parte da premissa da inexistência de diferenças no potencial genético relativo ao crescimento físico em crianças bem nutridas de diferentes etnias, o que se constitui na proposta de uma só referência para todos. É também importante dizer que não há unanimidade com relação a esta proposição.

  1. Estudos enfocando grupos populacionais específicos, como crianças de origem asiática, têm questionado a validade do emprego das curvas do NCHS como padrão em avaliações antropométricas do estado nutricional, notadamente com relação ao parâmetro estatura (KAC; SANTOS, 1996, p.54).
  2. Dos fatores que mais influenciam o crescimento humano, a nutrição é o mais importante.

Numerosas pesquisas têm fornecido claras provas de que deficiências alimentares podem ter efeitos muito prejudiciais no crescimento durante a pré-infância e a infância. A extensão do atraso no crescimento, obviamente, depende da gravidade, duração e da época do aparecimento da subnutrição.

Por exemplo, se a má nutrição crônica ocorre nos quatro primeiros anos da criança, existe pouca esperança de que ela venha a igualar-se às outras crianças de sua idade em termos de desenvolvimento mental, porque o período crítico de crescimento cerebral já terá passado (GALLAHUE; OZMUN, 2005, p.213).

Outro fator importante sobre o crescimento e estado nutricional e que afeta muitas pessoas é a obesidade. A obesidade é, possivelmente, a alteração metabólica mais conhecida no mundo. Ela é um distúrbio crônico em expansão, com prevalência crescente em todas as faixas etárias, tanto em países desenvolvidos quanto nos que ainda não se desenvolveram, o que a torna epidêmica, sendo considerada nos Estados Unidos o maior problema de Saúde Pública.

  1. Durante as últimas três décadas, o número de crianças com sobrepeso neste país quase que duplicou; o mesmo acontecendo em países onde patologias raras representam importantes problemas de Saúde Pública (OLIVEIRA et al, p.326).
  2. No Brasil, o panorama de prevalência crescente não é diferente, sendo que no inquérito Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde – PNDS, realizado em 1996, foi encontrada prevalência igual a 4,9%, e os inquéritos nacionais realizados nas décadas de 70, 80 e 90 demonstraram crescimento de 3,6% para 7,6% no sexo feminino, em crianças de quatro e cinco anos.

Foi relatada, em São Paulo, prevalência de 2,5% de obesidade em crianças menores de 10 anos, entre as classes econômicas menos favorecidas, e de 10,6% no grupo mais favorecido. Em um estudo realizado em escola de classe média/alta no nordeste do Brasil, foram detectadas em crianças e adolescentes prevalências de 26,2% de sobrepeso e 8,5% de obesidade.

A obesidade infantil, por exemplo, na América se transformou em uma epidemia silenciosa, uma vez que o reconhecimento clínico dos riscos da enfermidade, por parte dos médicos clínicos, não é satisfatório, existindo uma dificuldade em quantificá-la e tratá-la eficazmente, além ainda da inexistência de programas de prevenção (OLIVEIRA et al, p.326).

Nesse sentido esta pesquisa gerou o seguinte problema: Qual é o perfil de crescimento de escolares com idades entre 7 e 10 anos da cidade de Florianópolis/SC? Partindo do problema, definiu-se como objetivo principal, identificar o perfil de crescimento e desempenho motor de escolares do ensino da cidade de Florianópolis através de medidas antropométricas.

  • Geraram-se então os seguintes objetivos específicos: verificar o peso e estatura dos escolares; verificar o estado nutricional dos escolares pelas referências da Organização Mundial de Saúde.
  • Materiais e método De acordo com a classificação de tipos de pesquisa proposta por Thomas e Nelson (2002), o tipo de pesquisa utilizado para este estudo foi o descritivo exploratório que, segundo os mesmos autores, tem como objetivo apresentar dados quantitativos e qualitativos sobre as pessoas ou situações.

Neste sentido, para o presente estudo foi pretendido descrever as características de escolares da rede estadual da cidade de Florianópolis/SC. Participaram do estudo 97 crianças de ambos os sexos, com idade entre 7 e 10 anos. Esses participantes foram escolhidos de maneira intencional, sendo convidados os alunos do 1º ao 5º ano com idades entre 7 e 10 anos.

As aferições das medidas de peso, estatura e desempenho motor dos indivíduos foram realizadas por um grupo de professores e estudantes de Educação Física participantes do Laboratório de Distúrbios da Aprendizagem e do Desenvolvimento (LADADE – UDESC) devidamente capacitados. Para realizar as medidas de peso e estatura foram utilizados uma balança Tânita modelo BC533 e um estadiômetro Compacto Wiso.

As aferições foram realizadas entre os meses de outubro e novembro de 2011. Neste estudo foi utilizada a estatística descritiva e análise qualitativa dos dados. As variáveis apresentadas no estudo foram separadas em grupos por idade e gênero; sendo calculado o IMC, a relação peso/estatura, as médias e desvio padrão para posterior comparação entre os grupos e as tabelas de crescimento fornecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

  1. Foram avaliados 97 escolares, sendo 46 (47,4%) do sexo masculino e 51 do sexo feminino (52,6%). Os resultados obtidos para as médias e desvio padrão de peso, estatura, IMC e relação peso/estatura dos sujeitos são ilustrados nas tabelas a seguir:
  2. Tabela 1. Médias e Desvio Padrão para peso, estatura e IMC dos sujeitos de sexo masculino com idade entre 7 e 10 anos

Na tabela 1, observamos dados referentes às médias e desvio padrão de peso, estatura, IMC peso/estatura de crianças do sexo masculino, com idade entre 7 e 10 anos, onde constatamos que os sujeitos do sexo masculino com 7 anos apresentaram um peso médio de 25,85 Kg (±4,94), estatura média de 124,60 cm ( ± 5,62), IMC médio de 16,57 ( ± 2,52) que, de acordo com as tabelas de referência da OMS, os sujeitos encontram-se com peso e estatura adequados para a idade, e o estado nutricional classificado como eutrófico.

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Para os sujeitos de sexo masculino com 8 anos de idade, percebemos o peso médio de 32,58 Kg (± 9,09 ), a média para estatura de 132,56 cm (± 4,86 ), IMC médio de 18,41 (± 4,40 ) que, de acordo com as mesmas tabelas este grupo também se encontra com peso e estatura adequados para a idade, também apresentando estado nutricional eutrófico.

Os sujeitos do sexo masculino com 9 anos de idade apresentaram um peso médio de 36,33 Kg ( ± 8,75), estatura média de 143,20 cm ( ± 6,79), IMC médio de 17,75 ( ± 4,15), tendo o estado nutricional também classificado como eutrófico, apresentando peso e estatura adequados para a idade segundo referências da OMS.

Nos sujeitos de sexo masculino com 10 anos de idade, verifica-se o peso médio de 37,59 Kg ( ± 10,16), a média para estatura de 143,14 cm (± 7,48 ), IMC médio de 18,12 (± 3,50 ) caracterizando, assim como os sujeitos de 7, 8 e 9 anos de idade, um estado nutricional eutrófico, com peso e estatura adequados.

Analisando o ganho de peso e estatura dos sujeitos de sexo masculino percebe-se que há uma regularidade no crescimento desses indivíduos, porém entre 9 e 10 anos, aparentemente, ocorre uma desaceleração no crescimento, tanto na estatura quanto no peso. Na tabela 2, observamos dados referentes às médias e desvio padrão de peso, estatura e IMC de crianças do sexo feminino, de 7 a 10 anos de idade. Para os sujeitos de sexo feminino com 7 anos de idade, foi encontrado o peso médio de 27,41 Kg ( ± 3,68), estatura média de 128,76 cm ( ± 4,11), IMC de 16,60 ( ± 2,72) que, de acordo com as tabelas de referência da OMS, caracterizam estado nutricional eutrófico, com peso e estatura adequados para a idade.

O grupo de sujeitos com idade de 8 anos obteve como peso médio 28,58 Kg ( ± 4,13), estatura média de 131,80 cm ( ± 6,32), IMC de 18,11 ( ± 4,11), também apresentando peso e estatura adequados para a idade e estado nutricional eutrófico. Para os sujeitos de sexo feminino com 9 anos de idade, o peso médio foi de 35,90 Kg ( ± 9,26), a estatura média foi de 138,61 cm ( ± 6,32), IMC de 18,11 ( ± 4,11) que caracteriza um estado nutricional eutrófico, com peso e estatura adequado para a idade.

Para o grupo de 10 anos de idade, foi obtido como peso médio 37,93 Kg ( ± 6,28), estatura média de 143,25 cm ( ± 7,81), IMC de 18,46 ( ± 2,60) ambas as medidas identificam os sujeitos como em quadro de crescimento, peso e estatura, adequados para a idade e estado nutricional eutrófico.

  • Assim como nos sujeitos do sexo masculino, podemos observar a ocorrência de um crescimento linear nos sujeitos do sexo feminino; porém, diferentemente dos sujeitos do sexo masculino, uma desaceleração no crescimento dos sujeitos com idades entre 9 e 10 anos de idade não ficou tão evidente no grupo de sexo feminino.
  • Tabela 3. Percentis para peso, estatura e IMC dos sujeitos de ambos os sexos
  • De acordo com a tabela 3 podemos observar que os sujeitos, de modo geral estão crescendo acima da média (P50) para as respectivas idades, porém pode-se perceber que em diversos momentos o peso apresenta um percentil mais elevado em relação ao percentil de estatura.

Tabela 4. Freqüência das classificações do estado nutricional dos sujeitos do estudo. Na tabela 4 podemos ver a distribuição de frequência das classificações do estado nutricional entre sexos e geral. A maioria dos sujeitos apresentou estado nutricional eutrofico 65,97% (n=64), enquanto 32,98% (n=33) dos sujeitos apresentou peso acima do normal, sendo 19,58% (n=19) com sobrepeso, 10,30% (n=10) com obesidade, e 3,09% (n=3) com obesidade severa; enquanto que na outra extremidade da tabela, apenas 1 sujeito (1,03%) apresentou o quadro de magreza.

Em ambos os sexos a prevalência de sujeitos acima do peso foi elevada, cerca de 32,59% (n=15) entre o sexo masculino e 33,32% (n=33). Embora o grupo masculino tenha apresentado quadros mais graves de peso elevado, a quantidade de sujeitos do sexo feminino com peso acima do normal é o dobro de sujeitos do sexo masculino.

Discussão Segundo Giugliano e Mello (2004, p.130; apud DIETZ; BELLIZZE, 1999), o sobrepeso na infância e adolescência é caracterizado por um índice de massa corporal por idade (IMC/idade) acima do percentil 85 e obesidade acima do percentil 95. Os sujeitos deste estudo apresentaram medidas entre o percentil 54 e 68, característico no quadro de eutrofia.

Malina e Bouchard (2002, p.47) afirmam que durante o período entre a primeira e a segunda infância ocorre uma diferença nas taxas de crescimento para estatura e peso. O crescimento em estatura ocorre em uma taxa de desaceleração constante neste período. A criança está ficando mais alta, mas em uma taxa constantemente mais lenta.

A taxa atinge seu ponto mais baixo logo antes do início do estirão de crescimento da adolescência. O crescimento em peso, por outro lado, ocorre em uma taxa pequena, mas em constante aceleração, o que nos permite pressupor que as crianças do estudo estão em um processo normal de crescimento. Figura 1. Curvas típicas de velocidade individuais para comprimento ou estatura em meninos e meninas (MALINA E BOUCHARD, 2002, p.52) A comparação entre os achados para o peso dos sujeitos, novamente pode ser explicada através da observação da figura 2, onde percebemos que o ganho de peso continua constante, com pouca variância entre gêneros até os 10 anos para as meninas e por volta dos 11 anos nos meninos, onde ocorre a aceleração do estirão adolescente. Figura 2. Curvas típicas de velocidade individuais para peso corporal em meninos e meninas (MALINA E BOUCHARD, 2002, p.53) Pode-se observar através da análise dos dados das tabelas 3 que os sujeitos do sexo masculino apresentam ganhos maiores de peso em relação à estatura como predito por Malina e Bouchard (2002, p.47); porém um fato relevante a ser observado é que os sujeitos encontram-se acima do P50 para as medidas estudadas, o que de certa forma, não pode ser considerada uma vantagem para este grupo.

As medidas do P50 consideram este ganho superior de peso para as idades (tabela 3) e os percentis deixam evidenciado que as medidas não se apresentaram homogêneas; as medidas de peso se desenvolveram mais do que o esperado tanto em relação à estatura quanto ao próprio peso. Este ganho acentuado de peso merece a atenção dos profissionais de saúde que atuam junto a este grupo, pois de acordo com Carvalhal (2008, p.287, apud OMS, 2002) dentre os 10 fatores de risco que causam mais doenças, o excesso de peso foi considerado o quinto fator, com as taxas mais baixas e mais elevadas de mortalidade.

O mesmo fenômeno pode ser observado no grupo de sujeitos do sexo feminino (tabela 3). As meninas do estudo apresentaram um ganho de estatura e peso superiores ao P50, onde o peso desenvolveu de maneira superior em relação à estatura. O número de crianças obesas tem vindo a aumentar em todos os países desenvolvidos nos últimos anos, como demonstram os estudos realizados nos diferentes países, quer na Europa quer nos EUA (CARVALHAL, 2008, p.287).

O número de crianças obesas tem vindo aumentar exponencialmente como são exemplos dos estudos apontados pela mesma autora, onde nos EUA, a taxa de incidência de crianças (6 a 11 anos) com sobrepeso e obesas aumentou de 4% para 15%, sendo 4% em 1974, 7% em 1980, 11% em 1994 e 15% em 2000. É possível que o número de crianças com sobrepeso e obesas nesta faixa etária corresponda atualmente a 20% deste grupo nos EUA.

Se analisarmos os dados do presente estudo, são 97 escolares que representam uma parcela de uma população que segue o mesmo rumo de crianças com sobrepeso e obesas em países onde a composição corporal são problemas que exigem interferência de políticas públicas no campo da saúde e qualidade de vida.

Conclusão O presente estudo buscou investigar as condições de crescimento de escolares da cidade de Florianópolis, do qual se pode concluir que as crianças estão se desenvolvendo dentro do padrão e acima da curva média de crescimento tanto para peso quanto para estatura; porém o peso tem aumentado de maneira desproporcional em relação à estatura, onde aquela medida supera esta.

Este ganho demasiado de peso traz conseqüências que podem ser observadas através do cálculo do IMC, que sugerem que os indivíduos apresentam sobrepeso com tendência à obesidade. As conseqüências da obesidade apresentam repercussões a vários níveis: físico, psicossocial e econômico.

Em se tratando de escolares, podemos inferir que a escola é por excelência o lugar ideal na defesa e implantação de políticas de saúde que visem o combate à obesidade, onde a Educação Física em conjunto com demais áreas curriculares tem papel fundamental na construção de uma cultura, de um estilo de vida que contemplem hábitos e meios que evitem a obesidade e demais problemas decorrentes desta doença dos tempos modernos.

Referências

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  • PELLEGRINI, A.M.; NETO, S.S.; BENITES, L.C.; VEIGA, M.; MOTTA, A.I. O comportamento motor no processo de Escolarização e a formação de professores de educação básica. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. Ano 10, n° 81, Fevereiro de 2005.
  • THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física.3 ed. São Paulo: Artmed, 2002.

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 171 | Buenos Aires, Agosto de 2012 © 1997-2012 Derechos reservados

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Como calcular Z score infantil?

Cálculo do Escore-Z = estatura da criança – estatura média da população referência dividido por desvio-padrão para idade e sexo. Denomina-se indicador quando os índices são usados para interpretações clínicas ou de condições associadas às medidas.

Qual é a tabela do IMC?

Peso normal: entre 18,50 e 24,99 kg/m². Sobrepeso: entre 25 e 29,99 kg/m². Obesidade grau I: entre 30 e 34,99 kg/m². Obesidade grau II: entre 35 e 39,99 kg/m².